Após o assassinato do estudante antifascista Clément Méric, grupo
Juventudes Nacionalistas Revolucionárias (JNR) e Terceira Via podem ser
declarados ilegais.
O
governo francês iniciou procedimentos para tentar ilegalizar um ou dois grupos
de extrema direita, na sequência do assassinato do jovem
estudante antifascista Clément Méric.
O principal
alvo citado pelo primeiro ministro, Jean-Marc Ayrault, é o grupo Juventudes
Nacionalistas Revolucionárias (JNR). O ministro do Interior, Manuel Valls, foi
encarregado pelo chefe do governo de “iniciar imediatamente” um processo de
dissolução do grupo com base em legislação aplicada a entidades que “provoquem
ódio racial, antissemitismo, xenofobia e homofobia”. Os alegados envolvidos no
assassinato de Méric não pertencem às JNR; são simpatizantes de um grupo
designado Terceira Via, de que aquele parece ser um grupo de ordem.
O processo
contra as JNR assenta, segundo o primeiro ministro, em elementos recolhidos
anteriormente ao assalto que provocou a morte do jovem estudante, na semana
passada. De acordo com a versão governamental, as Juventudes Nacionalistas
Revolucionárias caem também na alçada de legislação que reprime entidades
prestes a transformar-se em “grupos de combate”. As JNR e a Terceira Via têm o
mesmo líder, Serge Ayub.
O ministro
do Interior foi igualmente encarregado de averiguar as condições que possam conduzir
à ilegalização da Terceira Via.
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