A assinatura de um acordo de associação com a União Europeia promete um futuro feliz ao povo ucraniano. Os habitantes do país poderão comprar artigos baratos e qualitativos e, no futuro, obter também passaportes da União Europeia, promete o governo ucraniano. Mas, infelizmente, ninguém espera a Ucrânia na UE.
A formação de uma zona de comércio livre é o primeiro passo rumo à próxima integração europeia, afirmam os partidários da associação. Contudo, os documentos não falam nada sobre a possível participação da Ucrânia da União Europeia, aponta o conselheiro do presidente da Rússia, Serguei Glaziev:
“A Ucrânia não obtém direito à ajuda financeira no quadro dos programas da União Europeia, nem um regime sem vistas com a UE, sonho de muitos ucranianos. Estas esperanças são exploradas por alguns políticos em seus interesses”.
Comissários europeus, que visitam a Ucrânia no quadro dos preparativos da cúpula da Parceria Oriental em Vilnius, falam frequentemente sobre o potencial das relações entre Kiev e Bruxelas, evitando, contudo, declarações concretas, destaca Bogdan Bespalko, perito em assuntos ucranianos:
“A União Europeia promete participar do desenvolvimento econômico, mas não refere nada de concreto: nem o valor de investimentos, nem as empresas que tenciona reformar ou modernizar. Em geral, a UE não pode dar quaisquer passos concretos, porque os próprios países da União Europeia têm inúmeros problemas econômicos”.
A Europa não se restabeleceu ainda da crise e está cansada de salvar economias fracas como a Grécia e Chipre, investindo bilhões de euros na manutenção do sistema financeiro da zona do euro. Portanto, nas próximas décadas, a União Europeia não tenciona alargar suas fronteiras. Até hoje, a UE não abriu as “portas de Schengen” aos romenos e búlgaros que recentemente entraram na União Europeia. Dentro da UE crescem contradições provocadas pelo fato de os novos países serem privados de não apenas de um estatuto igual com os outros Estados da União Europeia, mas também serem transformados em mercados de mão-de-obra e de matérias-primas baratas. O nível de vida naqueles países está diminuindo como, por exemplo, nos Estados do Báltico e na Bulgária. Ao mesmo tempo, a agricultura dos países do leste da UE não resiste à concorrência com a produção mais alta tecnologicamente da Europa Ocidental.
A situação financeira da Ucrânia tampouco torna atraente o país para a União Europeia. A Ucrânia não poderá competir com os países da Europa mesmo entrando em associação, enquanto a participação da UE pode arruinar a economia do país. O PIB per capita na União Europeia supera em oito vezes e a produtividade do trabalho em quatro vezes os respetivos indicadores ucranianos. Esta diferença aumenta com cada ano, tornando ainda mais ilusória mesmo uma potencial participação da Ucrânia da União Europeia.
Fonte: Voz da Rússia
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