sexta-feira, 29 de novembro de 2013

MANIFESTANTES CONTRA O GOVERNO INVADEM SEDE DO EXÉRCITO NA TAILÂNDIA


Cerca de 1.500 manifestantes invadiram nesta sexta-feira a sede do Comando das Forças Terrestres da Tailândia, na capital Bancoc. O ato faz parte de mais um protesto contra o governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.

A chefe de governo recebeu o voto de confiança do Parlamento na última quinta (28), em votação dominada por seus aliados. No entanto, os manifestantes mantiveram sua mobilização e hoje receberam o apoio de deputados do opositor Partido Democrata.

Por volta do 12h local (3h em Brasília), o grupo entrou na parte externa do complexo e foi vigiado por cerca de cem soldados, que protegiam o prédio principal. A intenção dos manifestantes era pedir apoio dos generais do Exército que, em 2008, estiveram do lado da atual oposição, mas se mantêm neutros na atual crise.

"Nós queremos que o chefe das Forças Armadas tailandesas escolha se está do lado do governo ou com o povo", disse Uthai Yodmanee, um dos líderes do protesto.

"Queremos mostrar ao Exército que o povo é forte e corajoso. Nós queremos saber se o Exército ficará ao lado das pessoas", disse outro líder do ato, Amorn Amornrattananont. "Não queremos um golpe militar".

Em resposta, o porta-voz do Exército, Winthai Suvaree, afirmou que os militares "desejam que todos os lados resolvam o problema, levando em conta o melhor interesse do país".

Outros mil opositores se dirigiram à sede do partido governista Puea Thai e gritaram palavras de ordem, pedindo a saída da primeira-ministra. Os manifestantes deixaram os dois atos de forma pacífica no fim da tarde.

APOIO

Mais cedo, os manifestantes, liderados pelo ex-vice-primeiro-ministro Suthep Thaugsuban, receberam o apoio dos deputados do Partido Democrata, que perderam na votação da moção de repúdio que haviam proposto. Para Thaugsuban, "o fim do jogo acontecerá amanhã ou daqui a dois dias".

Os opositores entregaram uma carta na embaixada dos Estados Unidos em Bancoc, com a esperança de que o presidente Barack Obama dê apoio ao movimento opositor e deixe de reconhecer a primeira-ministra Yingluck Shinawatra.

Há um mês, manifestantes organizam protestos regulares contra a chefe de governo e seu irmão Thaksin, ex-primeiro-ministro deposto em 2006 por um golpe de Estado, mas que continua no centro da política, apesar do exílio.

A revolta da oposição foi provocada por uma lei de anistia, especialmente redigida, segundo os manifestantes, para permitir a volta do irmão de Yingluck e evitar que ele cumpra dois anos de prisão por fraude financeira. Thaksin pediu exílio a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e mora lá há três anos.

Fonte: Folha de São Paulo

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