Passou mais de um ano depois das denúncias de Eduard Snowden a propósito da espionagem informática global dos serviços secretos americanos. Cada pessoa sabe agora o que antes já era sabido. Segundo os especialistas, seja quais forem as medidas tomadas, a segurança da informação na Internet é impossível.
Milhares de argumentos foram trocados por comentadores e peritos ao discutirem a questão de como organizar o trabalho na Internet quando toda a rede global é controlada a todo o instante pela Agência de Segurança Nacional dos EUA. Chegou-se ao ponto de discutir a sério a possibilidade de acordos internacionais sobre a “desmilitarização” da Rede. Mas, segundo Igor Nezhdanov, perito em segurança informática, semelhante acordo não passa de uma utopia: “Pode-se elaborá-lo, mas ele exige a criação de um complexo sistema de pesos e contrapesos. E o mais provável é que a criação desse mecanismo seja sabotada, porque nenhum país está interessado na restrição da atividade dos seus serviços secretos. Todos precisam de saber o que acontecerá amanhã, todos necessitam de informação na tomada de decisões estratégicas. E isso só é possível com espionagem, incluindo a eletrónica”.
Com essa opinião está também de acordo Evgueni Yuschuk, perito em espionagem. Segundo ele, por muito boas intenções que sejam avançadas por alguns estados ou comunidades internacionais, os serviços secretos dos grandes jogadores mundiais não abandonarão o seu ofício: “Todos os serviços secretos trabalham para além da legislação penal, para isso foram criados. Claro que trabalham para além do código penal dos estados estrangeiros. E mesmo que se crie semelhante mecanismo, ele não irá funcionar”.
É verdade que há uma forma de se proteger, acrescenta Evgueni Yuschuk, mas poucos são os que a ela recorrem:
"Para isso é preciso não permitir a entrada de informação que não deve ser detetada nas correntes de informação das redes globais. Não existem outras possibilidades, porque qualquer informação nas redes globais tem um ponto de saída e um ponto de entrada. Mas, pelo caminho, atravessa uma enorme quantidade de nós, nomeadamente no estrangeiro. E não é possível acompanhar isso".
Não há saída, afirmam os peritos. A segurança da informação na rede global é impossível, seja qual for o programa informático, independentemente das limitações ao trabalho na Internet criadas pelos governos.
Fonte: Voz da Rússia
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