Parentes da vítima disseram que assassinos são do Al-Shabab; grupo militante islâmico negou crime
Militantes islâmicos na Somália mataram a tiros uma mulher muçulmana que se recusou a usar o véu, disseram parentes da vítima.
Ruqiya Farah Yarow foi morta fora de sua cabana, perto de Hosingow, no sul da Somália, por homens armados pertencentes ao grupo Al-Shabab, dizem.
Eles contam que os militantes tinham ordenado que ela vestisse um véu e a mataram quando, após retornarem, notaram que ela ainda não estava usando a vestimenta.
Um porta-voz do Al-Shabab, grupo militante islâmico que tem ligações com a rede Al Qaeda, negou que o grupo tenha matado a mulher.
O Al-Shabab não controla totalmente a área onde ela estava morando, acrescentou.
Familiares, que pediram para não serem identificado por medo de represálias, disseram à BBC que Ruqiya foi morta por volta das 7h30 desta quarta (1h30 no horário de Brasília).
Ruqiya, que foi baleada duas vezes e morreu na hora, tinha marido e filhos.
A capital do país, Mogadíscio, é controlada por um governo fraco apoiado pela ONU
O grupo Al-Shabab, que controla grande parte do sul e centro da Somália e tem influência sobre muitas áreas rurais do país, impõe regras rígidas de comportamento, incluindo códigos de vestimenta para homens e mulheres.
A jornalista da BBC na Somália Mary Harper diz que o fato do Al-Shabab negar ter matado Ruqiya sugere que membros desonestos dentro do grupo podem ter sido responsáveis por sua morte.
Também existe a possibilidade de o Al-Shabab querer se distanciar do tiroteio porque o episódio pode gerar uma forte reação pública, disse a jornalista.
Fonte: BBC Brasil
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