O Comitê de Regras da Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA pretende votar sobre a questão de levar o presidente do país Barack Obama a julgamento por abuso de poder.
Como disse o chefe do comitê, representante do Partido Republicano Pete Sessions, “leis não são apenas listas de propostas que o presidente pode escolher a seu ver”.
Segundo ele, “o sistema funciona de forma diferente”. Se a Câmara de Representantes votar positivamente, o documento sera enviado a um juiz federal que irá decidir se ele tem força legal. No caso de aprovação o requisito será transferido para a administração do próprio Obama. Assim, todo o processo pode levar vários meses.
Esta história é certamente curiosa, mas um pouco engraçada. Apesar de ser, claro, em primeiro lugar, política. Os republicanos estão mostrando aos eleitores que, segundo eles, estão empenhados em lidar ativamente com os democratas, e não os deixarão em paz. E Barack Obama, como seu símbolo e chefe de Estado, não é apenas adequado, mas necessário nesta luta. Haverá muito barulho, muitos artigos na imprensa também, assim que eles podem contar com pontos políticos.
A propósito, anteriormente a intenção de processar o presidente democrata foi declarada pelo presidente da Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA, o republicano John Boehner. Ele acusou o chefe de Estado de abuso de poder e violação de outras leis do país. O político, no entanto, ressaltou que a moção não é uma tentativa de levar o presidente a um impeachment. Assim que entrar com processos contra o presidente está se tornando uma tendência da temporada política.
Mas, se deixarmos as disputas partidárias, aprovar leis convenientes e depois violá-las sem piedade, sem falar da lei internacional, é o estilo de Washington, fora de qualquer cor partidária de seus principais jogadores. Basta lembrar os casos de alto perfil dos cidadãos russos Viktor Bout, Konstantin Yaroshenko ou Roman Seleznev. De que lei se pode tratar quando cidadãos de outro Estado são simplesmente raptados e julgados sob falsos pretextos. Pelo contrário, é a ausência total de quaisquer leis.
E isso sem falar do desrespeito aos fundamentos do direito internacional em várias partes do mundo para onde os Estados Unidos “trouxeram” a democracia. É por isso que as tentativas dos republicanos de apresentar os Estados Unidos como um Estado de direito, e a si como seus partidários zelosos, são ridículas.
Fonte: Voz da Rússia
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