Dois anos após a
morte do ex-líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, apenas dois dos 25 membros do
grupo de elite da forças armadas americanas, Navy Seals, que acabaram com a
vida do maior inimigo dos Estados Unidos continuam vivos.
O soldado americano Brett D. Shadle, morto na semana
passada em um exercício de paraquedismo, foi o último a integrar a lista que
passou a ser conhecida como a ‘maldição’ de Bin Laden, de acordo com
informações do jornal italiano “Corriere della Sera”.
As mortes repentinas
dos soldados teriam começado três meses depois da operação “Geronimo”
(codinome de Osama bin Laden para os americanos) que levou à morte do
terrorista. Em agosto de 2011, um acidente de um helicóptero da OTAN durante
uma operação no Afeganistão matou 38 militares, sendo que 22 faziam parte do
grupo que invadiu a casa de Bin Laden em Abbottabad, no Norte do Paquistão.
Segundo informou o presidente do Afeganistão, Hamid
Karzai, os talibãs asseguraram ter disparado contra o helicóptero, onde voavam
31 soldados americanos e sete afegãos. O governo americano, no entanto, nunca
confirmou nem desmentiu que o acidente provocou a morte de quase toda a equipe.
A situação do soldado que teria atirado em Bin Laden
também não é favorável. No mês passado, ele revelou à revista “Esquire”, dos
Estados Unidos, que está com problemas financeiros. Sem emprego, o ex-militar
não conta com pensão e nem plano de saúde do governo americano.
Para muitos analistas, a morte de Bin Laden continua
cheia de incógnitas e suposições. A operação “Geronimo” começou na noite de 2
de maio. Os homens responsáveis pela segurança do terrorista não puderam reagir
ao ataque dos 25 soldados americanos, que não mataram apenas Bin Laden, mas um
de seus filhos, dois homens e uma mulher.
Mas essa não é única incógnita que nasce com as
‘coincidentes’ mortes dos militares envolvidos na operação. Começa a surgir em
teorias para-oficiais questões como: Estaria o governo dos Estados Unidos
querendo esconder algo que apenas aqueles homens sabiam?
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