Ekaterina Sinitsina Santoni, guia turística em Roma, contou à Voz da Rússia sobre a existência de bandos que aterrorizam turistas russos quando estes desejam visitar o Vaticano e chegam em navios de cruzeiro ao porto de Civitavecchia.
Bandos de ucranianos e moldavos existem há bastante tempo na Itália. O problema mais sério começou há cerca de dois anos. Existem dois bandos. Um atua no porto de Civitavecchia, aonde chegam os grandes navios, o segundo, perto do Vaticano.
A todos os turistas que vão à Itália eu quero informar que a região do Vaticano é a nossa vergonha. Quando as pessoas saem do metrô ou de taxi perto do Vaticano aproximam-se delas 10-15 oriundos de Bangladesh, Moldávia ou Ucrânia, que começam a propor excursões ilegais em russo e nas principais línguas europeias.
As excursões que são vendidas muito barato são realizadas por guias ilegais (ou legais, mas que receberam a licença há muito pouco tempo). As opiniões sobre estas excursões são muito negativas.
Eu não recomendo usar os serviços de tais vendedores de rua. A polícia fiscal realiza periodicamente batidas, detendo não apenas estes vendedores de excursões, mas também pessoas que usam seus serviços. Anotam os números dos passaportes.
Praticamente qualquer turista russo no Vaticano se irá deparar com este bando, porque eles não deixam dar um passo.
Eles reúnem pequenos grupos de turistas, e dizem aos funcionários do Museu do Vaticano que vieram com amigos. Sua versão é "amigos vieram me visitar e eu quero mostrar-lhes o Vaticano".
Naturalmente que eles não podem parar lá onde param os guias licenciados. Por isso, a qualidade da excursão deixa muito a desejar.
Se no Vaticano são pequenos vigaristas, em Civitavecchia são verdadeiros criminosos. O navio ancora, saem os turistas, passam a pé por todo o porto, porque pessoas de fora não entram lá, não têm o direito. E lá, onde termina o porto, estão vários carros. Via de regra, ao volante está um motorista simpático, bem-vestido, ao lado dele uma moça que se apresenta como guia de excursão.
Eles perguntam: "Precisa de uma excursão?" Via de regra a resposta é "Nosso guia espera-nos em Roma".
"Que preço combinaram?” - perguntam em seguida.
O preço oficial é estabelecido pela administração municipal e é 50 euros por hora. Os ilegais dizem: "Por 200 euros nós os levaremos de carro a Roma, faremos a excursão e traremos de volta ao porto".
Eles reúnem duas famílias, sempre escolhem de forma que sejam marido e mulher, mãe com criança e homens de baixa estatura. Depois, obrigam os turistas a pagar 200 euros por pessoa, caso contrário os tiram do carro e mandar voltar a pé para o porto, para o qual se leva uma hora e meia de carro. Com crianças e compras não há possibilidade real de chegar ao porto a tempo de tomar o navio, que não vai esperar. Houve casos em que pessoas foram desembarcadas no caminho mesmo quando já tinham pago.
A polícia não toma medidas porque precisa da denúncia das vítimas. Mas as pessoas que chegam ao navio cinco minutos antes da partid, estão assustadas. Elas sonham apenas com abandonar a cidade e não pensam em denúncias.
Vários guias turísticos oficiais, com ajuda do Vaticano, esclareceram quem integra esses grupos: eles foram organizados por oriundos da Moldávia e da Ucrânia, que antes se dedicavam à organização de imigração ilegal para a Itália.
Fonte: Voz da Rússia
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