sexta-feira, 8 de novembro de 2013

MARCHA NA PRAÇA VERMELHA RENDE TRIBUTO À MEMÓRIA DOS DEFENSORES DE MOSCOU


Foi realizada pela 11ª vez em Moscou, na Praça Vermelha, uma marcha solene dedicada à lendária parada de 7 de novembro de 1941.

Este ano, pela Praça Vermelha passaram em marcha mais de dois mil soldados e oficiais do Exército Russo, envergando uniformes dessa época.

Primeiro, desfilou a cavalaria e a defesa antiaérea, depois a infantaria motorizada e os esquiadores, a infantaria apeada e os combatentes das milícias populares. À marcha assistiram cerca de oito mil visitantes entre os quais estavam muitos antigos combatentes. Vinte e oito de entre eles participaram nessa parada lendária. O prefeito de Moscou, Serguei Sobyanin, dirigiu palavras de agradecimento aos veteranos de guerra:

“Neste dia, voltamos a curvar as nossas cabeças perante a memória dos que não viveram até ao dia da Vitória. Nós agradecemos-vos, queridos veteranos, nós temos orgulho em vós e estamos felizes por tê-los hoje de novo junto a nós. Convosco estão celebrando esta festa os vossos filhos, netos e bisnetos.”

Antes da marcha, os participantes da parada representaram perante os espetadores um pequeno espetáculo teatralizado que descrevia os dias sangrentos da Batalha de Moscou. Segundo contou à Voz da Rússia o Alexander Shitov, Artista do Povo da URSS, esse tipo de eventos é necessário para que as gerações vindouras se recordem do feito dos seus antepassados, que defenderam a capital da Rússia e protegeram a liberdade e a independência da Pátria:

“Eu encontro aqui uma geração que, infelizmente, nos está deixando, e a qual eu venero, e estas não são apenas palavras bonitas para a rádio. Eles defenderam a Pátria e não há dever mais sagrado que esse sobre a terra, na minha opinião.”

Quanto à jovem geração, na marcha participaram alunos de vinte e oito corpos de cadetes e escolas militares Suvorov e membros de clubes patriótico-militares e de destacamentos de pesquisa histórica de Moscou, num total de cerca de três mil e quinhentos elementos. Nas tribunas, eles foram acompanhados pelos seus pares e companheiros de outras cidades e países. Segundo referiu Serguei Bykov, comandante do posto da guarda de honra junto da Chama Eterna do Túmulo do Soldado Desconhecido de Minsk, a realização desta marcha se tornou numa boa tradição, que permite educar o sentido patriótico nos jovens:

“Fico satisfeito por mantermos essas datas históricas e com a juventude na Praça Vermelha que, ao marchar, está a prestar uma homenagem aos mortos, àqueles que não regressaram da guerra. A sua marcha é um tributo de respeito a todos os combatentes mortos.”

Hoje, os antigos combatentes recordaram os tempos da guerra. O veterano da Segunda Guerra Mundial Viktor Sigalov, que então prestava serviço na Frota do Báltico, contou que em 1941, ele e os seus conterrâneos moscovitas ansiavam por defender a capital:

“Nessa altura Moscou patrocinava a Frota do Báltico e havia muitos moscovitas no Báltico. Muitos moscovitas escreveram requerimentos a pedir para serem enviados para defender a capital, tinha surgido o rumor que estavam a recrutar marinheiros para defender Moscou.”

Ele também recordou a parada de novembro, que viu apenas em crónicas no cinema. Segundo o veterano, a ousada decisão do comando soviético em realizá-la quando o inimigo estava às portas, quando o troar dos canhões já se ouvia nos arredores da capital, aumentou a confiança que o Exército Vermelho ainda tinha forças de reserva e a esperança de vencer.

Fonte: Voz da Rússia

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