sexta-feira, 22 de novembro de 2013

RETRATO PSICOLÓGICO DE UM ASSASSINO


Lee Harvey Oswald, o homem que, segundo a versão oficial, matou John F. Kennedy, podia ter sido tanto um assassino solitário como um oficial de inteligência, ou mesmo um “agente provocador”. Graças à sua rica biografia, ele pode ser associado a qualquer versão do assassinato. Os especialistas acreditam que foi isso que confundiu a investigação e se tornou a causa do surgimento de muitas teorias de conspiração.

A comissão Warren, que conduziu a primeira investigação oficial do assassinato de Kennedy, concluiu que Oswald foi o único atirador. Vários fatos indicam isto. Ele tinha qualificação de franco-atirador, era mentalmente instável, e as suas convicções radicais e paixão pelo marxismo podiam tê-lo levado à necessidade de matar o presidente dos Estados Unidos. A esses argumentos há que adicionar a rara perseverança que Oswald possuía, diz o coronel aposentado da KGB Oleg Nechiporenko, que escreveu um livro sobre o assassinato de John F. Kennedy:

“Quando em seu caminho surgiam obstáculos inesperados, ele persistia fortemente em superá-los. Vale ressaltar isso tendo em conta suas ações. Ele podia se mobilizar em alguns momentos e exercer grandes esforços para cumprir alguma tarefa que ele se tivesse proposto a si próprio.”

Oleg Nechiporenko conversou com Oswald dois meses antes do assassinato de Kennedy. O norte-americano viveu na União Soviética entre 1959 e 1962, quando regressou aos Estados Unidos com sua esposa russa e filha, mas depois quis partir novamente e pediu um visto à embaixada mexicana da União Soviética. Nechiporenko entrevistou-o e notou que Oswald já naquela altura estava sobrexcitado:

“Ele era uma pessoa neurótica, propensa a manifestações histéricas. Durante a conversa, suas mãos tremiam. Sentia-se que ele estava repleto de excitação, mas ao mesmo tempo, seu estado parecia depressivo. Mas quanto à sua adequação mental, não nos causava dúvidas. Ele falava razoavelmente, sua conversa era lógica.”

Não foi conservado nenhum registro de interrogatórios de Oswald após o assassinato. Mas quando apontavam para ele câmaras de TV, ele sempre negava tudo e não parecia um homem que queria se tornar famoso por matar o presidente. Este comportamento de Oswald não corresponde ao retrato psicológico dele feito pela Comissão Warren, afirmou o jornalista David Talbot, que escreveu o livro “Irmãos: A História Oculta dos Anos Kennedy”:

“Se ele fosse realmente um solitário, ele teria agido como todos os assassinos desequilibrados – ele estaria orgulhoso do que fizera, e falaria disso abertamente, aquele teria sido o seu “momento de glória”. No entanto, Oswald negou até à morte seu envolvimento no assassinato de Kennedy. Ele dizia que tinha sido tramado, que tudo tinha sido arrumado.”

Lee Harvey Oswald foi assassinado dois dias depois do assassinato de Kennedy. Foi morto pelo proprietário de uma boate, Jack Ruby. Isso ocorreu dentro do departamento de polícia de Dallas e foi outra razão para o surgimento de inúmeras teorias de conspiração. Há uma versão de que Ruby cometeu esse crime porque queria vingar o seu presidente favorito. Mas há quem diga que Ruby teria agido sob as ordens daqueles que contrataram ou tramaram Oswald e não queriam que ele dissesse a verdade.

Fonte: Voz da Rússia

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