O navio Arctic Sunrise, pertencente a Greenpeace, foi detido em 19 de setembro pela guarda-fronteira russa no mar de Pechora em perfeita conformidade com as normas do direito internacional e leis russas.
O serviço de guarda-fronteira da Rússia confirmou isso mais uma vez. O seu representante oficial declarou dia 20 de setembro, que a guarda-costas russa não tinha usado de armas durante o desembarque no navio Arctic Sunrise. Nenhum tripulante sofreu dano algum. Agora o barco é rebocado para Murmansk a fim de esclarecer todas as circunstâncias do caso.
Os militantes da Greenpeace deram início a mais uma ação contra as prospecções de petróleo no Ártico na madrugada do dia 18 de setembro. Eles violaram a zona interdita em torno da plataforma petrolífera Prirazlomnaya e as regras de navegação nas regiões litorâneas. Quatro lanchas velozes com pessoas desconhecidas a bordo, que foram deitadas na água do bordo doArctis Sunrise, aproximaram-se da plataforma da companhia russa Gazprom e tentaram apoderar-se dela, revelou Mikhail Karpenko, chefe interino da Direção fronteiriça do Serviço Federal de Segurança da Rússia na região de Murmansk.
“Os militantes tentaram penetrar na plataforma Prirazlomnaya, violando a zona interdita de 500 metros em seu torno. Além disso, eles rebocavam um certo objeto desconhecido que parecia um engenho explosivo ou equipamento para pesquisas científicas. Todas estas ações representam violação do artigo 36 da consolidação das leis da Rússia sobre a zona econômica exclusiva. Além disso, elas estão suscetíveis da responsabilidade prevista pelo artigo 253 do Código Penal da Rússia”.
As ações da guarda fronteiriça russa são absolutamente legais, disse à Voz da Rússia o jurista Mikhail Salkin, chefe do Centro de Defesa dos Direitos Civis de Moscou.
“As funções do Serviço Federal de Segurança, de que fazem parte também, as forças fronteiriças, incluem a garantia da segurança de objetos nucleares e energéticos, e de objetos da indústria petrolífera. Estas ações dos cidadãos estrangeiros podiam provocar uma catástrofe ecológica. Semelhantes ações são reguladas pelas regras de estadia dos estrangeiros nas águas fronteiriças da Federação Russa e nas proximidades destas águas. Os estrangeiros que pretendem estar nestas águas devem obter uma permissão especial. Se um navio estrangeiro segue das águas internacionais para as águas territórios da Rússia, não deve fazer paradas, salvo os casos de acidentes”.
Uma vez que o Arctic Sunrise navegava sob a bandeira da Holanda, o ministério das relações exteriores da Rússia já chamou o embaixador deste país e entregou-lhe uma nota de protesto por motivo das ações da tripulação deste barco.
A própria organização Greenpeace surgiu em 1971 como forma de protesto contra os testes subterrâneos nucleares praticados pelos americanos. Hoje ela conta com cerca de dois milhões e meio de partidários. As suas filiais existem em 40 países do mundo. Em meados da década de 80 do século passado, uma representação desta organização surgiu também na União Soviética e a partir de 1992 funciona a filial russa da Greenpeace.
Cumpre assinalar que as autoridades russas procuram levar em conta ao máximo as recomendações de organização nacionais e internacionais que se dedicam à proteção da natureza. Por exemplo, o governo do país renunciou, em conformidade com o respectivo acordo com a Greenpeace a construção de empresas de incineração de lixo nos limites de Moscou e de São Petersburgo, foram feitas emendas na política de proteção de florestas.
Fazemos lembrar também que a Rússia tinha assumido o compromisso de cumprir o processo de realização das Olimpíadas de inverno de 2014 em Sochi o principio de “zero de detritos”, isto é, vai transformar todo o lixo e efetuar a sua reciclagem.
Fonte: Voz da Rússia
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