segunda-feira, 14 de outubro de 2013

GREENPEACE – AMBIENTALISTAS OU TERRORISTAS ECOLÓGICOS? E O SUPOSTO APELO DA MÃE DA ANA PAULA


A detenção e prisão de ativistas do Greenpeace, que tentaram invadir a plataforma Prirazlomnaya, causaram uma enorme polêmica na Rússia e no exterior. Muitos especialistas duvidam da adequação e altruísmo dessa organização internacional.

A posição dura das autoridades russas causou diferentes reações da opinião pública mundial. A imprensa ocidental desenvolveu uma ruidosa campanha em defesa do Greenpeace. Mas muitos especialistas (sem falar já de pessoas simples) qualificam as ações dos ativistas como extremismo ecológico. Eis como o redator-chefe do jornal Morskoi byulleten, Mikhail Voitenko, encara a situação:

“Todos temiam relacionar-se com o Greenpeace, começando por corporações e terminando com países inteiros. Mas ele se chocou com quem não os teme. E agora colhe seus frutos. Estou certo de que a maioria esmagadora dos ativistas e membros das tripulações dos navios Greenpeace não sabem das possíveis consequências jurídicas dessas ações. Eles não entendem isso. E ninguém os advertiu a respeito. Agora eles serão um pouco mais inteligentes. Naturalmente que lá não há qualquer pirataria. Mas do ponto de vista da lei isto pode ser perfeitamente qualificado de pirataria.”

Deve-se admitir que os ativistas do Greenpeace com bastante frequência estiveram em situações desagradáveis. Mas da maioria das situações eles saíram com bastante facilidade. O principal tema da campanha informativa antirrussa tornou-se justamente a punição exagerada, na opinião da mídia ocidental. Fala o politólogo Serguei Mikheev:

“A campanha em torno das ações do Greenpeace tem um caráter preconcebido. Tentam apresentar o Greenpeace como combatentes altruístas pela natureza, e o Estado russo – como sufocador da liberdade. Mas na realidade o Greenpeace é uma organização duvidosa, que com frequência usa métodos ilegais. Sendo que nos mais diferentes países do mundo. E com muita frequência cai, por isso, sob o golpe da lei. No total é quase uma organização extremista. Houve casos em que as ações desempenharam seu papel em jogos econômicos e políticos sujos.”

Tem um ponto de vista análogo o especialista argentino no campo da economia e energia, doutor em economia, Carlos Andrés Ortiz:

“Este foi um verdadeiro ataque à plataforma russa, os ativistas agiram de forma muito grosseira e provocativa. Dando às coisas seus verdadeiros nomes trata-se de “terrorismo ecológico”. Os ativistas do Greenpeace interessam-se muito mais pela repercussão social, que eles, aliás, conseguiram. Infelizmente, não é evidente para todos que por traz disto estão interesses geopolíticos de grandes jogadores internacionais, interesses aos quais serve com prazer o Greenpeace. Isto é compreensível, considerando como é bem pago este trabalho.”

Devemos admitir que os ecologistas radicais realizam semelhantes ações não apenas em relação a objetivos russos. Mas isto não retira do Greenpeace as suspeitas de ligação política, diz o diretor do Instituto de Planejamento Estratégico e Prognósticos, doutor em ciências política, Alexander Gusev:

“Aqui não há nada de extraordinário. Semelhantes ações são promovidas praticamente em todo o mundo.E a Rússia aqui não é exceção. Entende-se que esta é a posição deles. Deve-se admitir isto. Por outro lado compreende-se que por trás de suas ações estão determinadas forças políticas e econômicas, que de fato os manipulam.”

Na opinião de Alexander Gusev, todo o barulho na imprensa ocidental é ditado pelo fato de que os ecologistas receberam uma resposta perfeitamente séria por suas ações. Naturalmente que há muitos problemas na proteção do meio ambiente, diz o especialista, mas ainda assim é necessário chamar a atenção para os problemas ecológicos por outros métodos.



Fonte: Voz da Rússia

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