sexta-feira, 6 de setembro de 2013

DITADURA E TUDO O QUE ESTÁ POR TRÁS DA PRISÃO DOS BLACK BLOCS NO RIO

Ditadura e tudo o que está por trás da prisão dos Black Blocs no Rio
É DITADURA DE UM LADO, E ‘POR JUSTIÇA E DIREITOS’ DE OUTRO.
CABO DE AÇO.
DE QUE LADO VOCÊ SAMBA?

*Antes de começar, quero dizer que o texto é longo mesmo. Minha prolixidade se superou. Esqueçam que estão na internet, e leiam.

OS PRESOS DE ONTEM

Ontem ocorreram as primeiras prisões ‘da rede’. Passei a tarde entre estudar para a minha prova na faculdade e correr atrás de informações corretas sobre quantos eram os detidos que eu soube que tinham ido para a 6ª DP – Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), na Cidade Nova. Mas as informações vinham truncadas: eram seis, estavam juntos, foi na escadaria da Câmara, foi em casa, são cinco, um deles não tem nada a ver com os outros cinco, vão pra Bangu, vão para São Gonçalo, vão ser liberados. Ouvi de tudo um pouco e nada publiquei. Os celulares dos advogados que estavam na delegacia, ligava, caíam direto na caixa postal. Determinada hora achei até que já estivessem até em Bangu. O Coletivo Mariachi publicou longa nota ontem dando um bom retrato de todo esse desencontro de informações, e informou ainda que “Um sexto mandado de busca não foi realizado porque a pessoa, inicialmente tratada por alguns veículos como ‘foragida’, está de férias na Bolívia”.

Vi a matéria do Jornal Nacional, sobre o ocorrido, na internet. E nova versão agora cedo, no Bom dia Brasil. Falava, então, da prisão de três jovens e dos dois menores, em casa, e ainda na madrugada, acusados de formação de quadrilha armada e incitação à violência. Inafiançável. Um deles é acusado também, segundo a matéria, de corrupção de menores e outro, que teria arquivos de pornografia infantil no computador, de pedofilia. As imagens da matéria, com os carros a caminho das residências e na porta das casas, me parecem ter sido com exclusividade, ou praticamente com exclusividade para a Rede Globo, pois não encontrei nada parecido no site de outros telejornais, nem vi outros microfones ou cinegrafistas vazando nas imagens ao mesmo tempo. A suposição não é leviana, já foi assim em outros episódios: o telefone toca, uma equipe de reportagem sai, tudo combinado.

`
Na matéria, ficamos sabendo que na residência dos suspeitos foram encontradas máscaras, computadores e um pedaço de madeira com pregos, “entre outros objetos”. Aqui em casa também tem tudo isso: máscara – de Veneza, de Pernambuco, de mergulho e de gás, porque para se estar em uma manifestação sendo atacado pela PM ou é de máscara ou é sufocamento, falta de ar e uma semana de renite, quando não se morre de pneumonia. A polícia encontrou também computadores e pedaços de madeira com prego – que eu tenho aos montes! Joguei vários pedaços de madeira com prego fora outro dia num processo imenso de desapego porque guardo os restos de pequenas obras ou consertos para remendos futuros e para ajeitar as plantas na varanda. Ainda no coletivo Mariachi, segundo informações veiculadas por alguns órgãos de imprensa, foram encontradas na casa de um deles facas e um objeto com pregos, conhecido como ‘jacaré’. Na categoria “entre outros objetos”, a imagem que ilustra o texto da matéria é a da máscara do V de vingança, aquela branquela e de plástico vagaba, tenho essa também: comprei por 6 reais no Saara, no dia 20 de junho, e guardei de recordação histórica – está até no plástico. O off fala ainda que “ensinavam a fabricar bombas caseiras”, mas a imagem o que me pareceu visível é a de um post que ensina a fabricar máscara para proteger do gás feita com garrafa pet, um arquivo muito divulgado em vários sites e não apenas nas redes sociais desde junho deste ano – e os arquivos que consultei são anteriores aos levantes populares, porque pesquisei muito na internet sobre vinagre, ainda em junho, e cheguei a pensar em fazer uma máscara-pet ao ver a ação da polícia paulista, com receio do vinagre não dar conta. Acabei indo a uma loja de uniformes e comprando uma baratinha, por indicação de um amigo de O Globo, e o balconista até comentou comigo que a equipe da BAND tinha comprado umas 60 unidades daquela.

Sobre o post em que os detidos ensinariam o fabrico de armas caseiras com objetos perfurantes, confesso que nunca vi esse tipo de post, e deduzo que sejam os tais ‘jacarés’. Os jovens negaram que tenham praticado atos de vandalismo, mas assumiram que administram páginas dos Black Bloc na internet – e, isso, diz a matéria, porque o processo corre em sigilo e não há como saber até onde foram as investigações ou até onde vai a imposição de uma cultura do medo interessada em enfraquecer as manifestações e a simpatia popular pelos levantes e seus manifestantes, mascarados ou não.

O discurso da Chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, foi coerente com o que vem ganhando escada e sendo construído desde julho: prender os vândalos que incitam a violência significa proteger a população e – eu rio, mas escrevo – os legítimos manifestantes.

Eu não administro página alguma no Facebook a não ser a minha pessoal, a da minha empesa, a de um projeto de um livro que escrevi, e tenho mais duas outras, vazias, apenas para guardar ‘propriedade’, no universo do Facebook, dos nomes que me interessam para outros projetos. Da mesma maneira que acompanho as manifestações pela TV, pela internet e pessoalmente, desde junho, acompanho as páginas dos Anonymous Brasil, Anonymous Rio e outras da série, as páginas dos Black Blocs, as de vários jornais da grande mídia, coletivos de notícias, manifestantes, fotógrafos, jornalistas, ativistas e movimentos sociais – aliás, várias destas páginas acompanho desde março, desde o episódio ‘Aldeia Maracanã’. O faço por obrigação jornalística, para me manter pessoalmente informada por todos os lados e construir minha opinião. Fiz muitas amizades novas neste período, não só virtuais, e tenho aprendido muito, principalmente que há uma juventude, inclusive nessas páginas ‘suspeitas’ que, se não se corromper, como tantas outras gerações (incluindo as ‘ainda por aí’), há chance de um futuro mais justo para os brasileiros. Vai ser bom estar viva para ver um verdadeiro ‘como nunca antes na história desse país’. Eu torço por isso. E torço para que a verve que move os indignados de todas as idades não pereça, porque o mantra dos vândalos foi forte, a violência nas últimas manifestações idem, e cheguei a ouvir e a ler de vários moradores de Laranjeiras e dos arredores do Palácio Guanabara, até mesmo entre os que apoiam as manifestações e odeiam o governador que “Poxa, estão muito violentos!” ou “Por isso é que sou contra máscara, quer manifestar tem que mostrar a cara!”. “Estão” são os Black Bloc.

Mesmo que eu não conheça um Black Bloc sequer, fora das ruas, eu não tenho medo dos Black Bloc, muito pelo contrário! E eu não acredito que Black Bloc de verdade acue senhora de idade na calçada para fazer medo à população, como soube por uma conhecida que relatou o reportado pelo seu porteiro. Mas as cenas de destruição pelas ruas impressionam a vizinhança do Guanabara, os mascarados assustam, e esse desgosto ou medo tem surtido o seu efeito negativo na população.

Ao ouvir alguns comentários desse tipo, cheguei a me lembrar que nas primeiras manifestações não havia Black Bloc, mascarados eram só os ‘pivetinhos’ de camiseta na cara, e que andavam em grupos, levavam no máximo seu celular – isso, antes do quebra-quebra começar, e que também não era feito pelos Black Blocs, mas por gente sem máscara. Dia 20 de junho, por exemplo, peguem as imagens, eu não vi nenhum Black Bloc nos espaços que circulei junto à multidão. Ao contrário, vi muito homem forte e de cabeça raspada à máquina.

OS BLACK BLOC

Lembro a primeira vez que os vi os Black Bloc: dia 30 de junho, final da Copa das Confederações. Eu estava ao lado deles, na beira da massa de preto, entre uma placa e o guarda-corpo do rio Maracanã, e na hora do embate aprendi que eram eles que chutavam as bombas de gás e limpavam a linha de frente. Lembro também que, em outras manifestações, os molotovs e os ataques, vários deles, foram plantados para tentar incriminar os manifestantes, mascarados ou não, e no final desmascarados foram os P2 e a Globo, que teve praticamente pedir desculpas no caso Bruno. Lembro também o que me contou um amigo sobre o que disse um Black Bloc pra ele: “eu pego trem, venho de mochila, como ia carregar um molotov?” E aí me lembro de uma foto que um conhecido fez de uma caixa enorme cheia de molotovs na escadaria da Biblioteca Nacional, no dia da ‘greve geral’, como se esperassem ‘no almoxarifado’ já que a Rio Branco ainda estava vazia de boa parte pra frente, na hora em que ele bateu a foto. Lembro que me disseram que Black Bloc não é um grupo, a maioria nem se conhece, e que há ‘células’ com níveis de aprofundamento na corrente ideológica diferenciados, o que os faz tão heterogêneos quanto qualquer massa manifestante. Lembro também das tantas prisões arbitrárias como as quadrilhas de um, os tantos que só estão vivos ou livres porque há advogados voluntários, médicos, enfermeiros e mídia independente nas ruas, lembro de mim, que já fui uma vândala, publicada em O Globo; vândala junto com advogados, fotógrafos, jovens e até criança, cerca de 40 pessoas ou mais, abrigados e super bem atendidos pela equipe do hospital bombardeado, depois invadido pelo Choque à caça de manifestantes. Mas a boa lembrança do atendimento ‘hospitalar’ não durou cinco dias: uma nota publicada no Globo Online, por volta de umas 5 da tarde, disse (com as aspas) que o comitê gestor do hospital parabenizava a ação do comandante por retirar os vândalos de dentro do hospital na noite do dia 11 de julho e agradecia a iniciativa de colocarem PMs na frente, defendendo funcionários e pacientes nas demais manifestações que se sucederam em frente ao Palácio. Pra ficar bonito, o hospital disse também que não ia cobrar os prejuízos – ainda bem! Porque eu atravessei, com o meu corpo inteiro, fugindo da falta de ar e dos ataques intermináveis, a porta de blindex em completo estado de necessidade.


Em suma: criminalizar quem manifesta de cara limpa e lavada, mascarada, de jaleco, botom da OAB, câmera ou celular na mão, no cenário da guerra de hoje, é lei, ou a ‘não-lei’, conforme a conveniência, assim como não sabemos mais o que é constitucional ou crime, porque somos, os do outro lado do front, os mais novos inimigos do Estado Democrático de Direito. É o que querem que sejamos.
Os Black Blocs não foram os primeiros, e do jeito que a coisa vai também não serão os últimos.

A DITADURA E A REDE

Li hoje na página Anonymous Rio um desabafo importante: “[...] Não sei se minha raiva é com quem corrompe e engana o brasileiro por anos, usando de desvio de dinheiro público e mantendo as pessoas alienadas, ou se é com aqueles que se calam e permitem que isso aconteça… Se todos se manifestassem, o ônus não recairia sobre poucos, uma vez que não há como prender milhões… Então acho que todos os omissos são coniventes com essa ditadura que estamos vivendo. Deveriam ter respeito pelos seus filhos e netos e tentar algo diferente, ao invés de deixá-los escravos desse sistema de novo”. Essa ‘fala’ me tocou, como várias. A rede tem sido uma chuva de gente inteligente e bacana na mesma proporção, infelizmente, do contrário. Há dias eu e várias pessoas estamos sabendo de um boato sobre intimações que estão por sair até o 7 de setembro, quiçá adiante, a maioria delas por incitação ao crime na internet, informação confirmada ontem pela Chefe da Polícia Civil, Martha Rocha. Amigos, ou amigos de amigos, têm avisado que foram ou estão sendo intimados ou que estão sendo vigiados por carros sem placa na porta de casa com homens que passam horas à espreita. Por essas e outras, a notícia de ontem não me foi uma surpresa.

Ao longo da tarde de ontem, tentei contato com várias fontes e por toda a madrugada, naveguei pela rede. A última notícia que tive foi que os cinco jovens na verdade eram seis: dois menores, que foram liberados, e quatro maiores. Os menores vão responder em liberdade; dos quatro maiores, um foi arrolado apenas como testemunha e liberado e os outros três estão presos na Cadeia Pública Juíza Patrícia Lourival Acioli, em São Gonçalo; espécie de ‘triagem’ do sistema prisional.

Estas prisões têm cara e forma de repressão, mas ainda tinham mandato, e quantas não têm sido, há meses, apenas para averiguação – mais um ato inconstitucional, mas quantos não tem sido!? O projeto de lei ‘antimáscara’, aberração histórica e jurídica com precedentes apenas na ditadura militar, foi capaz, numa tacada só, de conferir ilegalidade a um simples e tradicional bloco de carnaval. Acabou a Sapucaí! Carnavalescos, tremei!

Morri de rir vendo Brazão, em declaração à Globonews, dizendo que “o objetivo é regulamentar as manifestações” (oi?). É tudo tão escandaloso e bizarro que acharam melhor dar uma adiada estratégica e combinar então outro jeito, e a saída foi com o Ministério Público recorrendo ao judiciário – a Comissão de Investigação, montada pelo governo do estado, conta com o Ministério Público em sua bancada. A liminar saiu para tapar o buraco da lei não aprovada – e eu que aprendo na escola de Direito que juiz não legisla. Mas a autoridade policial é obrigada a cumprir uma ordem judicial; claríssima manobra.

Veja a posição do MP nesta notinha:

Ontem o site do MP foi tirada do ar numa ação hacker. À noite os professores foram expulsos de modo violento da ocupação improvisada no hall do prédio onde ficava a antiga Secretaria da Educação. Mais tarde o Ocupa Câmara de Niterói foi desmontado. Três dormiram presos. Vários não dormiram. E o vídeo mais glorioso na rede foi o da noite do ‘Baile de Máscaras’, ideia tão genial quanto a do ‘Abrace um Mascarado’, no dia anterior. A peça audiovisual vai ficar para a História: o PM E-10 lendo, que nem mensageiro do rei, a liminar da juíza da 27ª Vara Criminal do Estado do Rio de Janeiro, em plena Cinelândia, aos gritos para ser ouvido, entre Batmans, Black Blocs e bate-bolas e gente muito da convicta do porque estava ali, apesar das fantasias, do bom humor e da aparência de carnaval. Um trecho do documento justifica a decisão em nome do que chamou de “sociedade ordeira”, determinando a condução à delegacia de todos os que estivessem de rosto coberto. Mal terminou a leitura, E-10 foi interpelado por um mascarado lendo a Declaração dos Direitos Humanos.

De acordo com o policial E-01, apurado pelos Mariachi, os dados servem para “investigar” o manifestante. Vale também para os que usam máscaras para se proteger do gás – até estes poderão ser levados à delegacia, fotografados e terem que fornecer impressões digitais.



A decisão da juíza (a primeira página está mesmo sem foco, são 5 imagens): https://www.facebook.com/photo.php?fbid=695733640454522&set=pcb.695733933787826&type=1&theater

Na noite do baile, o povo na Cinelândia chegou a gritar: “Decreto não! Constituição!” – pobres coitados de nós. E apesar de eu ter feito, tantas vezes ontem, a pergunta ‘Quem está com o touro à unha para derrubar essa decisão?’, não tenho ainda a resposta. A rede ainda é um mar de indignações e apontamentos jurídicos que até me ensinaram muita coisa, e atestam todas as arbitrariedades e ilegalidades, mas não me dizem objetivamente que providência está sendo tomada para o agravo e para barrar mais um projeto de lei inconstitucional – por quem ou como.

O dia de ontem foi tão confuso que saiu uma declaração na imprensa do Pres. da OAB/RJ e, mais tarde, a nota oficial afirmando o contrário.

Nota oficial da OAB/RJ sobre o projeto ‘antimáscaras’ (postado em 04/09): https://www.facebook.com/plantaojuridico2013?fref=ts

A QUEDA DAS MÁSCARAS

Mas uma boa pergunta a ser respondida no meio disso tudo é quem é a juíza da decisão? A resposta veio num post da advogada Priscila Pedrosa Prisco, alertando que a juíza Simone Fara de Ferraz pode ser uma das concursadas prestes a perder o emprego. O nome dela vigora na lista dos réus da Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público – ironia –, cuja fraude foi declarada comprovada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os réus, como os de ontem, são em seis – mas a ação é publica, não sigilosa, então temos os nomes: Adriano Loureiro Binato de Castro, Cristina Alcântara Quinto, Érika Bastos de Oliveira, Hindenburg Brasil Cabral Pinto da Silva, Maria Daniella Binato de Castro Abi Daud e Simone Fara de Ferraz. Todos seriam parentes de desembargadores e teriam passado para o TJRJ no concurso que ficou conhecido como o da ‘fraude do liquid paper’. Se condenados, além de ficarem desempregados terão que devolver tudo que receberam, acrescidos dos benefícios, ao erário público.

Saiba mais sobre o concurso fraudado em três sites:




Com a decisão da juíza, o que pensar? O judiciário se curvou. Os três poderes trabalham agora juntos contra manifestantes, professores, caras lavada e mascarados, construindo uma das mais impressionantes e históricas crônicas políticas de todos os tempos: a ditadura da ‘democracia’ instaurada! Veio silenciosa e se consagrou, no Rio de Janeiro, de maneira indubitável, agora com o equivalente estadual dos três poderes, num só pacote! A saída ainda está no restante do judiciário brasileiro: os advogados, os voluntários do grupo Habeas Corpus do Rio de Janeiro, os do Instituto de Defesa dos Direitos Humanos (DDH) e a OAB. A propósito: a Comissão de Direitos Humanos da OAB assumiu o caso dos dois menores de ontem, e o DDH os dos três jovens maiores de idade.




7 DE SETEMBRO

Ouvi no jornal, hoje pela manhã, que na Bahia também estão se mexendo contra as manifestações. Os policiais federais, que tentam trabalhar contra a corrupção, mas não deixam, vão para a manifestação em Brasília. No sábado, 7 de setembro, pode ser que todo um sentimento de levante ganhe novamente contorno nacional, porque ao que parece, razões não faltam, cada dia mais, para que mais insatisfeitos saiam às ruas. Os que deveriam, quem sabe, se sentir ameaçados, não estão com medo.

Para fechar, voltemos a junho. A truculência policial fez o discurso de 20 centavos se tornar o discurso por direitos. Foi o que me tirou da cama. Parece que a polícia e seus comandantes não aprenderam, mas já conseguiram transformar máscaras em mais direitos. Tanto gás nas ruas não foram suficientes, partem para o esperado: as redes. E vão partir do mesmo jeito que nas ruas, com arbitrariedade e ilegalidade, tentando achar o bode, porque eles têm coragem de tudo, só não tiveram ainda de assumir o sistema que defendem, e que não é a democracia. ///

Artigo/Reportagem: Raquel Boechat
Foto: Leonardo Carrato


Fonte: Anonymous Brasil

Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE 


Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário