segunda-feira, 18 de maio de 2015

MARINHA DA FRANÇA PREFERE AFUNDAR NAVIOS MISTRAL A VENDÊ-LOS


A Marinha da França não precisa dos dois navios porta-helicópteros do tipo Mistral construídos por encomenda da Rússia, disse o chefe do Estado-Maior da Marinha francesa, almirante Bernard Rogel.

“Se a questão é saber se a Marinha da França precisa dos navios, então a resposta é não”, disse Rogel na entrevista ao jornal Le Monde.

De acordo com relatos da mídia, os militares acreditam que a melhor solução nesta situação é afundar os navios.

“Os especialistas na área da defesa propõem destruir os navios. Esta decisão, que será dolorosa para os trabalhadores dos estaleiros, é a mais barata – cerca de 20 milhões de euros”, escreve o jornal.

Na semana passada foi relatado que a França entregou à Rússia as suas propostas sobre a rescisão do contrato de fornecimento das embarcações. As propostas incluem a restituição à Rússia de cerca de 785 milhões de euros, que ela poderá receber só depois de dar permissão escrita à França para a venda dos navios a um terceiro país.

Moscou não concorda com tais condições porque os gastos e as perdas da Rússia devido à rescisão do contrato, segundo os especialistas, são estimados em 1.163 bilhão de euros.

Anteriormente o jornal francês Le Figaro avançou uma lista de opções no caso de o país escolher não entregar os navios à Rússia. Entre elas estão o afundamento dos navios no oceano, a sua entrega à Marinha francesa ou a venda a um terceiro país.

Rússia e França assinaram, em junho de 2011, um acordo de US$ 1,5 bilhão para a construção de dois navios tipo Mistral. A entrega da primeira embarcação estava prevista para novembro de 2014, mas nunca aconteceu. Paris adiou a entrega, alegando interferência de Moscou na crise ucraniana. Na sexta-feira passada o vice-presidente da Comissão dos Assuntos Externos, da Defesa e Forças Armadas do Senado francês, Aymeri de Montesquiou, disse que a transferência de navios é um problema "secundário" nas relações entre a Rússia e a França em comparação com a necessidade de implementar os acordos de Minsk para a resolução do conflito ucraniano.

Fonte: Sputnik

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