Num campo de testes na região de Chelyabinsk (Urais) começaram exercícios de manutenção da paz "Fraternidade Inquebrantável 2013" da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC).
A fase ativa dos exercícios terá lugar entre 7 e 11 de outubro no campo militar de Chebarkul. Eles envolvem mais de dois mil e quinhentos militares da Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia e Tajiquistão, bem como cerca de quinhentas peças de armas, e equipamentos militares e especiais, incluindo helicópteros, veículos blindados e morteiros.
Estes são os primeiros exercícios no âmbito da OTSC dedicados a praticar ações de manutenção da paz numa região de segurança coletiva. A esse fato chamou a atenção um membro do conselho público junto da Comissão Militar-Industrial do governo Mikhail Khodarenok:
“A escala dos exercícios não é grande, eles envolvem um regimento de infantaria motorizada expandido segundo disposições de tempo de guerra. Quanto ao seu propósito, é bom que no âmbito da OTSC são praticadas tais atividades. Isto leva a um aprofundamento da compreensão mútua entre os ministérios de defesa dos países, ao estabelecimento de ligações, ao fortalecimento das interações. Em qualquer região de segurança coletiva pode eclodir um conflito militar. A situação é muito inquieta no Cáucaso, continua por resolver o conflito de Karabakh entre a Armênia e o Azerbaijão.”
A região adjacente às fronteiras dos países-membros da OTSC já há muito está longe de ser estável. E isso faz com que seus líderes procurem maneiras de proteger suas fronteiras, destaca o cientista político Viktor Mizin:
“A principal ameaça aqui é o crescimento de vários grupos fundamentalistas islâmicos e o separatismo agressivo. Tais ameaças terroristas são muito difíceis de refletir, nem sempre isso pode ser feito por meios puramente militares. Aqui é necessária também a cooperação de todas as agências de aplicação da lei dos países da OTSC, incluindo a comunidade de inteligência. Sabemos que ameaças já ouvimos de algumas organizações “destravadas” com apelos a realizar atentados terroristas no decorrer dos Jogos Olímpicos do próximo ano em Sochi.”
Um dos objetivos principais dos exercícios é a prática pelo exército, polícia e forças especiais de ações para proteção e defesa de instalações vitais. São elas, como regra, que se tornam alvos dos terroristas, enfatiza Viktor Mizin:
“Pode se tratar de usinas nucleares, diques, barragens, usinas hidrelétricas. São essas instalações que se tornam alvos de ataques terroristas que buscam causar o maior dano. Em contraste com a guerra “convencional”, como foi demonstrado durante as recentes manobras russo-bielorrussas "Ocidente 2013", são justamente estas ações de defesa de instalações específicas que representam o maior desafio. E é muito importante praticar métodos de sua efetiva proteção.”
No decorrer das novas manobras seus participantes irão também praticar tarefas de plantão em postos de observação e postos de controle em linhas de demarcação, praticar o resgate de reféns e ações anti-motim.
Fonte: Voz da Rússia
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