Novos combates, acompanhados de explosões, foram registrados nesta terça-feira (10) em um posto de controle do Aeroporto Internacional Jinnah, em Karachi, o principal do Paquistão. Os enfrentamentos ocorrem um dia depois do ataque do Taleban no mesmo local, que deixou ao menos 37 mortos. O controle de segurança fica a 500 metros das principais instalações do aeroporto.
A televisão estatal exibiu imagens de veículos paramilitares e ambulâncias seguindo para o local do ataque.
"Todos os voos foram suspensos no aeroporto de Karachi e estamos retirando os passageiros", disse Mahsud Tajwar, porta-voz da Pakistan International Airlines.
As explosões e as trocas de tiros de armas de fogo criaram pânico na região, que é habitada por população civil.
A conclusão do segundo ataque ao aeroporto foi confirmada pelo diretor-geral da sala de imprensa do Exército, que afirmou que "três ou quatro terroristas atiraram perto de um acampamento das Forças de Segurança do Aeroporto (ASF, na sigla em inglês) e depois fugiram".
Segundo ele, não houve nenhum tipo de violação da rede de proteção ou da entrada do aeroporto, e "a busca contra os autores do ataque está em curso e a situação está sob controle".
Segundo o porta-voz das ASF, Tarek Ali, dois agressores fugiram. Já o ministério paquistanês do Interior informou que não foram registradas vítimas no ataque de hoje.
O Movimento dos Talebans do Paquistão (TTP) também reivindicou o novo ataque, que, segundo eles, foi uma resposta ao bombardeio aéreo do governo do Paquistão a um distrito tribal na fronteira com o Afeganistão considerado reduto dos insurgentes, que matou 15 pessoas.
A ação da aviação paquistanesa, por sua vez, foi um represália ao ataque contra o mesmo aeroporto que terminou com 37 pessoas mortas, incluindo 10 terroristas.
Segundo o porta-voz do TTP, Shahidulah Shahid, o primeiro ataque ao aeroporto foi uma represália pela morte de seu líder, Hakimullah Mehsud, em novembro do ano passado em um ataque de drone (avião teleguiado) americano nas zonas tribais do noroeste do Paquistão.
O balanço de vítimas no primeiro ataque aumentou nesta terça-feira depois que as autoridades encontraram sete corpos em uma câmara frigorífica dentro de um edifício incendiado. Eram corpos de trabalhadores do serviço de terra do terminal.
Segundo fontes policiais, os indícios mostram que os insurgentes os fecharam na câmara e lançaram uma granada antes de trancar as portas. (Com agências internacionais).
Fonte: UOL
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