As polícias civil e militar do Rio de Janeiro reforçaram a segurança num dos bairros populares da zona norte do Rio de Janeiro depois que dois policiais militares de uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) foram atacados a tiros no domingo, 02 de fevereiro.
O atentado deixou uma vítima fatal, o soldado Alda Rafael Castilho, que não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. O outro policial militar, Marcelo Gilliard, também atingido pelos criminosos, continua internado. Alda e Marcelo estavam dentro do contêiner da UPP quando foram atacados com tiros de fuzis. Alda foi atingida no abdômen, e Marcelo, na perna.
O delegado Rivaldo Barbosa, titular da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, esteve na manhã desta segunda-feira, 03, no local do atentado. O policial civil estava acompanhado por 50 agentes. Por sua vez, a Polícia Militar destacou duas de suas principais unidades para reforçar a segurança no local – o Batalhão de Polícia de Choque e o Batalhão de Operações Especiais.
Para o coronel Cláudio Lima Freire, subcoordenador das Unidades de Polícia Pacificadora, a ação dos bandidos foi dissimulada e covarde. De acordo com o oficial, os criminosos passaram em alta velocidade numa via de grande movimento e fizeram o atentado contra os policiais militares. O coronel acrescentou que nesta segunda-feira a Secretaria de Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro realizou operações em bairros da capital e das cidades vizinhas, para reprimir ações da organização criminosa Comando Vermelho. As ações foram realizadas em 12 comunidades da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
A pouco mais de quatro meses para o início da Copa do Mundo do Brasil, no dia 12 de junho, a violência também recrudesce em São Paulo. Na madrugada de domingo, 02, mais um ônibus foi incendiado, elevando para 35 o número de veículos coletivos destruídos pelo fogo desde o início deste ano na cidade.
De acordo com o Secretário Estadual de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, não está descartado o envolvimento de organizações criminosas com o incêndio dos ônibus. Ainda segundo ele, a polícia investiga se os incêndios nos coletivos estão sendo ordenados de dentro dos presídios, conforme apuraram alguns policiais.
Fonte: Voz da Rússia
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