Cientistas dos Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira um importante avanço na custosa busca, de décadas, para desenvolver a energia de fusão, que se for bem-sucedida promete ser uma fonte de energia quase inesgotável para as futuras gerações.
Pela primeira vez os experimentos produziram mais energia de reações de fusão do que a quantidade de energia colocada no combustível da fusão, disseram cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, uma instituição custeada com recursos federais.
Os pesquisadores, liderados pelo médico Omar Hurricane, descreveram a conquista como importante, mas disseram ser necessário muito mais trabalho antes de a fusão se tornar uma fonte viável de energia. Eles observaram que não foi produzida fusão nuclear com calor próprio, que seria necessária para qualquer usina de energia de fusão.
Os pesquisadores enfrentaram assombrosos desafios científicos e de engenharia na tentativa de desenvolver a fusão nuclear - o processo que dá energia às estrelas, incluindo o sol - para o uso pela humanidade.
"De fato, pela primeira vez no mundo, nós conseguimos mais energia desse combustível do que a que foi colocada (para produzi-la). E isso é algo único. E é uma espécie de ponto de virada, para a maioria de nós", disse Hurricane a repórteres. "Acho que muita gente está animada."
Ao contrário dos combustíveis fósseis ou do processo de fissão nas usinas de energia nuclear, a fusão oferece a perspectiva de energia abundante, sem poluição, lixo radioativo ou gases do efeito estufa. E diferentemente da atual energia de fissão nuclear, derivada da divisão dos átomos, a energia da fusão é produzida pela fusão de conjuntos de átomos.
Especialistas acreditam que ainda levará muitos anos ou décadas até que a fusão possa tornar-se uma fonte de energia em uso.
"Eu gostaria de apontar uma data para isso", disse Hurricane. "Mas realmente é só pesquisa. E, sabe, embora tenhamos nos saído muito bem, estaríamos mentindo se indicássemos uma data."
Os cientistas usaram 192 feixes de laser para explodir um minúsculo alvo contendo uma cápsula de menos de um décimo de uma polegada (cerca de 2 milímetros) de diâmetro enchida com combustível de fusão, consistindo de um plasma de deuterium e tritium, que são dois isótopos, ou formas de hidrogênio.
O combustível foi posto dentro de uma cápsula em uma camada congelada com uma largura menor do que a de um fio de cabelo humano.
Em temperaturas muito elevadas, a fusão dos núcleos do deuterium e núcleos do tritium, um nêutron, e alguma coisa conhecida como uma "partícula alfa" emergem, e a energia é liberada.
Em dois experimentos descritos pelos pesquisadores, realizados em setembro e novembro, foi liberada mais do combustível de fusão do que a depositada nele, mas ainda menor do que o valor total depositado no alvo.
Fonte: Reuters
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