sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

PORTA-HELICÓPTEROS MISTRAL É ESPERADO NA RÚSSIA


Logo que o navio universal de desembarque da classe Mistral – Vladivostok – chegue da França à Rússia, armamentos russos começarão a ser montados no porta-helicópteros de fabrico francês, comunicou o vice-presidente da Corporação Unificada de Construção Naval, Igor Ponomarev.

Durante a montagem, sistemas nacionais serão integrados em franceses.

Até outono de 2014, no navio serão efetuados serviços de acabamento em estado flutuante no estaleiro de Saint-Nazaire, terminados os quais o porta-helicópteros será entregue à Marinha da Rússia. O contrato de construção de dois navios da classe Mistral para a Força Naval da Rússia, com o valor superior a um bilhão de euros, foi assinado em 2011. A conclusão da transação foi acompanhada de debates acesos sobre a necessidade de tais navios a este preço.

Entretanto, as discussões já ficam no passado. Hoje, o mais importante é concentrar-se nas vantagens que esse projeto pode dar à Força Naval e à indústria da Rússia, destaca o vice-diretor do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, Konstantin Makienko:

“Qualquer cooperação com construtores navais do Ocidente é útil para a Rússia, tal como os contatos entre marinheiros russos e ocidentais e o conhecimento de padrões aplicados em esquadras estrangeiras. Mais de 400 marinheiros russos partirão para a França, onde irão estudar a língua e conhecer como vivem e prestam serviço marinheiros franceses.”

Estes dois navios universais de desembarque têm por missão principal dirigir forças navais. Atualmente, tal ponto de comando seria muito oportuno no Mediterrâneo, sobretudo se o navio tenha a bordo um batalhão de fuzileiros navais e aparelhos voadores de reconhecimento.

As críticas de os Mistral teriam sido bastante vulneráveis dispondo de um sistema fraco de defesa contra ataques não são sérias. É necessário ter uma ideia clara das missões que devem cumprir, aponta Konstantin Makienko:

“Não está previsto que os navios da classe Mistral devam participar em operações militares ativas e encontrar-se na zona de derrota do inimigo. São navios polifuncionais que têm por tarefa cumprir funções de comando, de transporte, de apoio logístico, assim como servir de hospital flutuante.”

De acordo com informações de fontes abertas, os dois BPC (navio de projeção e comando) devem ser equipados com armamentos russos, inclusive com rampas de lançamento de mísseis de cruzeiro supersônicos e sistemas de última geração de defesa antimíssil, antiaérea e antissubmarina. Portanto, as afirmações sobre uma fraca proteção dos navios são pouco consistentes. O porta-helicópteros é capaz de transportar a bordo 450 militares e seu grupo de aviação integra 16 helicópteros: oito Ka-52K e oito Ka-29, ou seja oito máquinas de assalto e a mesma quantidade de máquinas de transporte. Na sua pista podem encontrar-se ao mesmo tempo seis helicópteros. A coberta de carga é capaz de conter 40 tanques.

A Rússia compra os dois Mistral com todos os equipamentos de navegação e tecnológicos, inclusive sistemas de navegação de combate, mas as armas nos navios serão russas. Importa sobretudo que marinheiros russos obterão uma experiência de exploração de um grande navio militar ocidental contemporâneo.

Como está previsto, o segundo Mistral será entregue à Marinha russa em 2015. Os dois primeiros navios de desembarque, construídos para a Força Naval da Rússia em estaleiros franceses, irão fazer parte da Esquadra do Pacífico.

Fonte: Voz da Rússia

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