sexta-feira, 13 de setembro de 2013

CONFLITO SÍRIO AGRAVA A SITUAÇÃO IMIGRATÓRIA NA EUROPA


Uma operação militar dos EUA contra a Síria, se for realizada, irá agravar consideravelmente a situação humanitária neste país, a qual já sem isso se tornou muito complicada. O conflito armado que perdura há dois anos e meio já fez com que mais de dois milhões de sírios fossem obrigados a deixar seus lares.


Até o final do ano, o número de refugiados pode atingir três milhões de pessoas. Cada vez mais sírios tentam chegar à Europa. De acordo com dados do Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo (EASO, na sigla inglês), alguns países da União Europeia recebem mensalmente de 3 a 3,5 mil pedidos de asilo por parte de cidadãos sírios e este número segue crescendo.


Por sua parte, as autoridades da Suécia decidiram dar residência permanente a todos os sírios que já se encontram no território sueco, autorizando-os também a levar suas famílias para esse país. Trata-se de oito mil pessoas que chegaram à Suécia em 2012 e obtiveram lá residência permanente de três anos.Segundo os dados oficiais da UE, 24 mil refugiados sírios pediram em 2012 asilo nos países membros da comunidade. Neste ano se verifica uma tendência de crescimento, embora até ao momento ele se mantenha moderado. Ante um possível ataque à Síria, o ministro do Interior da Alemanha, Hans-Peter Friedrich, propôs convocar uma conferência pan-europeia sobre o problema de refugiados sírios. O governo alemão declarou oficialmente que está pronto a conceder asilo a cinco mil requerentes sírios. As estatísticas do Ministério do Interior revelam que, em agosto, foram recebidos mais de mil pedidos de asilo. Desde o início do conflito, muitos refugiados continuam a entrar ilegalmente na Alemanha.


Entretanto, nem todos os cidadãos da Síria que acabaram na Europa estão contentes com sua situação atual por causa das tradições socioculturais diferentes e da barreira linguística. A respeito fala Jihan, esposa de um refugiado sírio:

“Estamos cá com dificuldades. A gente fugiu do país salvando-se da guerra. Se não fosse a guerra, nunca nos iríamos embora."


Os refugiados sírios procuram asilo ainda nos países da UE como a Bulgária e a Grécia. Porquanto os centros de acolhimento já estão abarrotando lá, as autoridades se vêem obrigadas a colocar muitos sírios em recintos destinados à prisão preventiva, onde as condições deixam muito a desejar. Muitos refugiados sírios entram na Grécia e Bulgária através da Turquia. O governo do Chipre, por sua vez, fechou o acesso de sírios ao país, inclusive com fins de trabalho e estudo, e se recusa categoricamente a aceitar refugiados por medo de um afluxo descontrolado.


Apesar das acusações de indiferença em relação aos refugiados sírios e falta de vontade de os acolher, feitas por organizações europeias de direitos humanos, mais de 50 mil sírios já obtiveram asilo nos países da UE. De acordo com o representante da Comissão Europeia, Sebastien Brabant, a UE destinou dezenas de milhões de euros para ajuda humanitária aos refugiados sírios no Líbano.

“Foram destinados 58 milhões de euros ao Líbano para responder, a médio e longo prazo, às necessidades dos refugiados sírios no país, bem como das comunidades que os recebem.”

Proximamente, a Comissão Europeia irá aprovar mais uma tranche de ajuda à população da Síria e aos refugiados sírios na Jordânia.

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