A irreverente e incessante caça ao ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado do mensalão, culminou em sua prisão, ocorrida na última quarta (05), em Maranelo, na Itália, país para onde havia fugido para não ser preso, aproximadamente dois meses antes de ser condenado.
Henrique Pizzolato, único dos 25 condenados do processo do mensalão foragido no exterior, foi detido por força de mandado de prisão internacional, em ação conjunta das Polícias Federais brasileira e italiana e Interpol, que emitiu mandado de captura em 190 países. Apresentando passaporte e carteiras de identidade falsas, em nome de seu irmão, Celso Pizzolato, já falecido, o foragido enfrentou um longo percurso até a Itália, passando pela Argentina e Espanha, sendo preso na casa de um sobrinho onde estava hospedado.
Os detalhes e certas gafes cometidas por Pizzolato durante fuga possibilitaram sua prisão. Cumprindo uma exigência na Argentina, Pizzolato teve de registrar sua digital e tirar uma foto, enquanto passava por Buenos Aires, porém como usou o passaporte falso, em nome de seu irmão, o rastreio confirmou que na verdade se tratava de Henrique e não Celso.
Mensaleiro foragido na Itália reacende a esperança europeia pela extradição de Cesare Battisti.
Com a prisão, Pizzolato fica então à disposição da justiça italiana, já que também tem cidadania no país, no entanto, o mensaleiro deve responder lá apenas pelo porte de documentos falsos. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informou que o governo brasileiro fará o pedido de extradição, que pode ser aceito ou não pela Itália. Sendo negado, a possibilidade longínqua é de Pizzolato ser julgado pela própria justiça italiana.
Condenado a 12 anos e sete meses de prisão em regime fechado por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, ele é acusado de ter autorizado repasses quando era diretor de marketing do Banco do Brasil a empresas do publicitário Marcos Valério, operador do mensalão.
Imbróglios de Extradição
De acordo com o tratado de extradição o Ministério da Justiça brasileira deve formalizar o pedido junto ao Ministério da Justiça italiana. Contudo, revendo o histórico diplomático do país, a Itália não extraditou, por exemplo, o ex-banqueiro ítalo-brasileiro Salvatore Cacciola, que fugiu após ter sido condenado no Brasil, por peculato e gestão fraudulenta.
Já o Brasil, por sua vez, negou a extradição de Cesare Battisti, um ex-militante italiano, antigo membro dos Proletários Armados pelo Comunismo, grupo de extrema esquerda, condenado a prisão perpétua na Itália, por assassinatos e considerado refugiado político pelo governo brasileiro. Graças a tal proeza, especialistas acreditam que o clima contencioso, ainda não tenha sido digerido e interfira diretamente no destino de Pizzolato.
Fonte: Voz da Rússia
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