O Ministério da Defesa do Vietnã anunciou a intenção de fornecer a seus militares fuzis israelitas Galil ACE que serão produzidos numa usina construída com a assistência israelense. Israelitas dinamizaram sua presença no mercado vietnamita após 2000, sendo obrigados sob a pressão dos EUA a reduzir a cooperação militar-técnica com a China.
Por enquanto, o preço do contrato é desconhecido. Mas se fuzis Galil ACE se tornarem armamentos padronizados para o exército vietnamita, substituindo espingardas de assalto Kalashnikov (AK), trata-se da produção de centenas de milhares de armas portáteis. Os Galil ACE assentam na construção de fuzis israelenses Galil, elaborados à base da AK e tomados como armamentos do exército israelense ainda no início dos anos 70 do século passado.
Ainda antes, Israel aspirava a desenvolver cooperação militar-técnica com o Vietnã. Israelitas efetuavam fornecimentos limitados de armas portáteis e meios de comunicação ao Vietnã, assim como ajudaram o Vietnã a modernizar tanques obsoletos T-55 e T-59 de fabricação soviética e chinês. Israel transmitiu ainda ao Vietnã a tecnologia de produção de alguns tipos de munições de aviação e de artilharia e tentava promover seus sistemas de luta radioeletrônica no mercado vietnamita.
Israelitas dinamizaram sua presença no mercado vietnamita após 2000, sendo obrigados sob a pressão dos EUA a reduzir a cooperação militar-técnica com a China. Posteriormente, Israel tentava contornar as limitações impostas pelos EUA, mas cada vez deparava com uma reação dura por parte dos americanos. A tentativa de israelenses de modernizar os drones Harpy em 2004, fornecidos anteriormente à China, provocou um escândalo e a demissão, por exigência dos EUA, de personalidades israelenses envolvidas nessa história. O contrato com a China não foi cumprido e os aparelhos não tripulados foram devolvidos em 2005 à China sem a reparação e modernização.
Recentemente, entre os EUA e Israel deflagrou um novo escândalo ligado à suposta fuga de tecnologias militares israelenses à China. Segundo comunicou o jornal israelita Maariv, aos chineses foram vendidas tecnologias ligadas à produção de sistemas minúsculos para aparelhos de pontaria e sistemas de autocondução de mísseis. Meir Shalit, funcionário do Ministério da Defesa de Israel, foi obrigado a apresentar desculpas aos americanos e a pedir demissão. Estes últimos acontecimentos mostram a atenção com que os americanos acompanham quaisquer contatos chino-israelenses na esfera militar e sua reação rígida as menores violações de Israel dos compromissos assumidos perante os Estados Unidos.
As exportações de armamentos são um ramo econômico importante de Israel e o país não pode ficar indiferente em relação à corrida armamentista que decorre na Ásia Oriental. Tendo perdido sob a pressão dos Estados Unidos o mercado chinês, Israel irá dispensar especial atenção a outros países do leste asiático, que se armam a seguir a China. Armas de alta precisão, sistemas de comunicações e meios de defesa antiaérea israelitas podem ter uma grande demanda na região, porque, diferentemente da cooperação com os EUA e a Europa, as compras de armas a Israel não levam a sérios compromissos políticos.
Fonte: Voz da Rússia
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