sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

2013 FOI UM DOS ANOS MAIS QUENTES DESDE 1850


2013 entrou na lista dos 10 anos mais quentes desde o início das observações em 1850. 

Segundo informação da Organização Meteorológica Mundial, a temperatura média da terra e oceanos de janeiro a dezembro de 2013 foi superior em 0,5 grau Celsius à do século passado e apenas por pouco não alcançou o recordista 2010. Os especialistas consideram que, mesmo com esforços ativos visando a redução da influência do homem sobre o clima, é inevitável o aquecimento. Por isso são necessárias medidas de adaptação da humanidade às mudanças climáticas.

Não importa quantos graus está na rua agora. Possivelmente, um pouco mais quente, ou mais frio do que habitualmente nesta época do ano. Dia após dia a temperatura oscila, por isso à primeira vista as mudanças climáticas globais não são muito notadas. Mas elas existem e é indiscutível sua influência sobre nossa vida - assinala o dirigente do grupo de trabalho da União Russa de Industriais e Empresários para questões da mudança do clima, Mikhail Yulkin:

“Se a temperatura do corpo do homem sobe em meio grau, isto é, você tem não 36,6 mas sim 37,1, já sente desconforto. Há sinais de doença. Se a temperatura sobe ainda mais, você vai ao médico e começa a tomar comprimidos. Com o sistema climático natural acontece o mesmo. Meio grau parece um aumento insignificante, entretanto isto indica doença, que pode ser séria, se não forem tomadas medidas a tempo”.

Um dos sintomas da enfermidade climática do planeta é o aumento do número de cataclismas naturais. Não são apenas as secas e inundações, que parecem estar ligadas diretamente com a temperatura da água e do ar. Muda o movimento das massas de ar. Em 2013 houve muito mais tempestades, furacões, ciclones tropicais do que nos 30 anos anteriores. No Atlântico Norte 12 tempestades receberam nomes. O recente tufão nas Filipinas foi um dos mais intensos ciclones tropicais que houve na terra. Em setembro o México foi atingido por ciclones dos dois lados ao mesmo tempo - do Atlântico e do Pacífico, a última vez que tal fenômeno foi observado foi em 1958.

Sofreram a América, a Ásia e a Europa - diz a destacada especialista do centro metereológico Fobos, Elena Volocyuk:

Todos os especialistas assinalam o crescimento de fenômenos perigosos para a vida, tais como furacões e tufões. O aumento de sua atividade não apenas é quantitativa, mas também qualitativa. Os furacões e tufões tornaram-se mais destrutivos. Relacionam a crescente atividade desse fenômenos perigosos do tempo com o aumento da temperatura planetária, em primeiro lugar”.

Pode-se discutir muito sobre quem é culpado da mudança do clima - o homem ou, por exemplo, os corpos celestes. Mas a tendência já se revelou. Por isso a humanidade tem duas tarefas principais - fazer tudo para não agravar a situação e, em segundo, preparar-se ao máximo para as mudanças que o aquecimento global trará consigo - considera o dirigente do grupo de trabalho da União Russa de Industriais e empresários para questões da mudança do clima, Mikhail Yulkin:

“A questão da adaptação hoje é examinada ao lado das questões da diminuição da sobrecarga sobre as mudanças climáticas. Já está claro que não se conseguirá voltar atrás totalmente, teremos de viver nas condições de clima alterado. Claro que serão tomadas as mais diferentes medidas. Os holandeses, como se encontram abaixo do nível do mar, há muito tempo se preocuparam com esta questão e constroem diques, fortalecem as costas, para resistir ao primeiro golpe dos elementos, se o nível dos oceanos aumentar. Lá, onde há desertos, são necessárias outras medidas. Se as medidas de redução da sobrecarga sobre o clima são universais - é preciso reduzir o CO2 que nós lançamos - as medidas de adaptação serão muito individuais. E cada país irá carregar seu fardo de gastos e esforços para adaptação às mudanças climáticas”.

Aliás, o financiamento de medidas para adaptação às mudanças climáticas é uma das questões mais discutíveis, que freiam a aprovação de novo acordo global sobre o clima. O protocolo de Kyoto terminou em 2012. Desde então, os países-membros da ONU não conseguem chegar a acordo sobre quem e o que deve ser feito para a redução da influência do homem sobre o clima e como compensar os danos já sofridos.

Fonte: Voz da Rússia

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