Por mais que você acesse a internet usando 3G ou Wi-Fi, todos esses dados atravessam o oceano da mesma forma que as tradicionais conexões telefônicas: através de cabos submarinos. Os mestres da TeleGeography traçaram o caminho que a internet leva para cruzar os mares em 2014, e o resultado é fascinante e complexo.
Nele, dá para notar que a Austrália e o Alasca – por serem tão remotos – têm poucos cabos submarinos que os ligam à internet. Enquanto isso, a Europa é um emaranhado complexo desses tubos. De todos os cabos, 263 estão atualmente ativos, e mais 22 devem entrar em funcionamento até 2015.
No Brasil, temos seis cabos submarinos: quatro deles ligam o país aos EUA; o Unisur vai até Argentina e Uruguai; enquanto o Atlantis II nos conecta à Europa – mas ele é antigo, tem capacidade limitada e é usado basicamente para telefonia.
No futuro, teremos mais três cabos submarinos. O America Movil 1 – da empresa responsável pela Claro, Embratel e Net – recebeu investimento de R$ 1 bilhão, e terá “rota que sai da América do Norte, atravessa a América Central e chega ao Brasil”. O Cable of the Americas vai ligar Nova York a São Paulo. E a Telebras estuda a instalação do Sistema Atlântico Sul Cabo (SACS), que ligará Fortaleza a Luanda, na Angola.
O mapa acima não inclui outro futuro cabo submarino, anunciado há alguns dias: ele ligará o Brasil à Europa, e custará cerca de R$ 430 milhões. É mais uma medida para proteger o Brasil da espionagem americana. As obras devem começar em julho, para que ele fique pronto até 2016.
Abastecer o mundo com internet envolve uma infraestrutura nada virtual em alguns lugares de difícil acesso. Isso faz você apreciar o milagre moderno de receber um e-mail vindo do outro lado do mundo com o clique de um mouse – ou o toque de um dedo.
Fonte:TeleGeography via Gigaom
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