Os atos convocados pelos golpistas vêm perdendo o fôlego. O último aconteceu neste domingo (15), Dia da Proclamação da República, e reuniu cerca de duas mil pessoas em Brasília. Com isso, o projeto de governo dos tucanos – tomar o poder por meio de um golpe – vai minguando cada vez mais.
Como confessou o deputado Paulinho da Força (SD-SP), aliado fiel dos tucanos, eles estavam fazendo o impeachment pela mídia e, como fracassou, buscam uma estratégia para sair do buraco em que se enfiaram.
A salvação, ainda segundo o Paulinho, seria o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Mas a vaca subiu no telhado. “Para mim está claro: se cair o Eduardo, não tem impeachment”, afirmou. Pelo jeito, as ações movidas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também foram deixadas de lado.
O suposto plano alternativo estaria sob a batuta do vice-presidente nacional do PSDB, Alberto Goldman, que está coordenando um grupo de trabalho.
“Não podemos adotar a mesma agenda em 2016. Devemos dar prioridade à crise. O PMDB tem uma proposta para o país. O PSDB não tem um projeto definido”, admitiu o secretário-geral do PSDB, deputado Sílvio Torres (SP).
Fraga
No entanto, esqueceram de avisar o ex-presidente do Banco Central no governo FHC, Armínio Fraga, que nesta terça-feira (17), em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, continuou a papaguear o mesmo discurso.
No desenho pintado por Fraga e moldurado pela Folha, o Brasil está no “caos profundo” e a saída é para a crise econômica, segundo ele, seria o impeachment.
“Chegou a hora. O PT fez essa lambança toda, imperdoável”, disse Fraga, ex-futuro ministro da Fazenda, eleito por Aécio Neves, durante a campanha de 2014. Fraga prega impeachment como forma de “destravar a crise” econômica e não por crime de responsabilidade. Partindo dessa premissa, quais seriam as penalidades para a política de arrocho que aplicou durante sua gestão no governo FHC?
“Pessoalmente, preferia que fosse a do PSDB, mas pode ser qualquer outra, desde que seja moderna”, completou ele ao defender o golpe por conta de seu inconformismo com a derrota de Aécio no ano passado.
“Temos que mostrar que uma alternativa mais transparente e mais liberal, com um Estado melhor, é muito mais progressista que o que tivemos aqui. O modelo atual é um modelo saturado, um Estado que no fundo não atende aos mais pobres. Eles foram beneficiados, sim, com melhorias importantes, mas há um dinheiro enorme indo para outros lugares e sendo desperdiçado. Essa é uma boa briga política”, afirmou Fraga, que de tão “progressista” chegou a dizer durante a campanha que o salário-mínimo no Brasil subiu demais.
Quando governo, Fraga foi o responsável pela política econômica de arrocho do segundo mandato de FHC. Entregou uma economia com crescimento baixo, meta de inflação descumprida e um dólar que se aproximava de R$ 4,00, além de ter recorrido ao FMI e provocado apagão de energia elétrica. Muito progressista mesmo.
Fonte: Agências
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