terça-feira, 24 de novembro de 2015

WIKILEAKS: DOCUMENTOS ASSINALAM OS EUA COMO EXPORTADOR DE TERRORISMO


Recentes revelações do portal digital WikiLeaks evidenciam que em muitos países começa a surgir a noção de que os Estados Unidos se converteram em um país exportador de terroristas.

Neste sentido, o site especializado na desclassificação de documentos publicou dias atrás um memorando especial da Agência Central de Inteligência (CIA), filtrado em 2010.

O texto, intitulado “O que acontece se os estrangeiros veem os Estados Unidos como um exportador de terrorismo?”, descreve como grupos extremistas aproveitam características do país para recrutar cidadãos para operações no estrangeiro.

O memorando também realça a possibilidade de que os governos estrangeiros estejam menos dispostos a cooperar com a CIA e outros organismos de Inteligência estadunidenses, se a ideia de que Washington é um “exportador de terrorismo” se popularizar.

Isto quer dizer que, se cidadãos estadunidenses estão se unindo a causas terroristas em países de todo mundo, os governos desses países poderiam apresentar uma série de questionamentos, assinala o documento.

Em meados de 2014, o Departamento de Estado estimou em uma centena o número de cidadãos estadunidenses que viajaram para a Síria para participar de organizações terroristas.

Segundo o historiador Robert Freeman, o governo estadunidense é responsável pela criação do Estado Islâmico (EI), entidade fundamentalista que ameaça fundar no Oriente Médio um califado regido pela xaria, ou lei islâmica.

Na opinião do analista, a expansão dos extremistas islâmicos passou por três etapas importantes.

A primeira produziu-se durante a guerra lançada por Washington contra o Iraque, em 2003, e a posterior derrubada do governo do presidente Saddam Hussein.

O outro momento importante ocorreu como parte das tentativas da Casa Branca para desestabilizar e derrubar o governo do presidente sírio Bashar al-Assad, mediante o fortalecimento da frente al-Nusra, um dos “precursores” do EI.

A terceira etapa da formação do grupo terrorista teve lugar quando os Estados Unidos organizaram a Arábia Saudita e a Turquia para que financiassem e apoiassem os denominados “rebeldes sírios”, que já eram um proto-Estado Islâmico, disse Freeman ao portal de notícias Common Dreams.

Em outubro passado, a organização Human Rights Watch denunciou que “o Birô Federal de Investigações (FBI) poderia ter criado terroristas a partir de cidadãos respeitosos da lei”.

A entidade citou o caso do cidadão estadunidense John Booker, de 20 anos, conhecido como Mohammed Abdullah Hassan, que em abril de 2014 foi preso por preparar um ataque terrorista contra uma base militar no estado norte-americano de Kansas.

No entanto, descobriu-se que agentes do FBI treinaram o jovem durante seis meses, lhe proporcionando uma lista detalhada de materiais para fabricar bombas e, inclusive, o ajudando a construir uma bomba, ainda que inerte, denunciou a organização.


Fonte: Prensa Latina

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