Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, a Operação Lava Jato pode abrir um capítulo sobre as relações entre a empreiteira Andrade Gutierrez, a maior doadora da campanha do PSDB. A empresa assumiu posição de comando na Cemig durante as gestões tucanas em Minas, com Aécio Neves e Antonio Anastasia.
"Integrantes da força-tarefa, que tem procuradores do Paraná e de Brasília, já revelaram ainda a interlocutores que têm interesse também em esmiuçar as relações da empreiteira com o PSDB", disse a colunista.
Sendo verídica a informação da colunista, fica evidente que, em mais de um ano de investigações, a Lava Jato teve um único alvo: o PT. Portanto, as criticas de que o andamento da apuração era seletivo também se confirmam. Vale lembrar que os delatores Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, ambos réus confessos da Lava Jato, mencionam repasse de propina a Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, e Aécio com recursos desviados de empresas estatais como a Petrobras e Furnas.Apesar da grande mídia esconder, o PSDB é um dos partidos que mais recebeu dinheiro de empreiteiras investigadas na Lava Jato.
PSDB de São Paulo é o paraíso das doações de empreiteiras
De acordo com levantamento apresentado pelo PT para desconstruir os factoides e as distorções da mídia monopolizada, apontam que o PSDB de São Paulo, por exemplo, foi o partido que recebeu as maiores doações empresarias.
Em todo o Brasil, as contribuições são equilibradas entre PT e PSDB. Em São Paulo, governado há 22 anos pelos tucanos, o PSDB recebeu 2 vezes mais dinheiro do que o PT nas eleições de 2010 e 2014.
“Apesar dos números mostrarem a distorção, quando o beneficiado é o PSDB, o silêncio da mídia, do Judiciário e do Ministério Público é absoluto. Não há qualquer processo de criminalização dessas doações que revelam uma estranha preferência das empresas pelos tucanos em São Paulo. Em 2014, o PSDB recebeu 92% das doações das empresas citadas na Lava Jato. O PT, apenas 8%. Em 2010, a proporção foi de 65% para o PSDB e 35% para o PT”, diz o documento.
Relatório da CPI da Petrobras apontou que 16 empresas citadas na Lava Jato tiveram contratos com o governo do Estado de São Paulo entre 1987 e 2014. Um dos exemplos citados no relatório é o Consórcio Via Amarela – formado, entre outros, pelas empreiteiras Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão – acusado de superfaturar preços em contratos com o Metrô de São Paulo.
Além disso, as prestações de contas parciais da campanha de Geraldo Alckmin para o governo do Estado de São Paulo em 2014 apontaram que mais da metade (56%) da campanha do tucano havia sido bancada por empresas investigadas por fraudes e formação de cartel em licitações da CPTM e do Metrô de São Paulo.
Fonte: Folha de S. Paulo e do site do PT
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