“As relações com a Rússia têm para nós uma importância estratégica”, assinalou o embaixador de Chipre, George Kasoulides, abrindo uma reunião com jornalistas em Moscou. Kasoulides asseverou na ocasião que o governo cipriota “fará os possíveis para restabelecer a confiança dos círculos empresariais russos”.
Os primeiros êxitos nesse sentido já foram alcançados: nos últimos meses, Chipre recebeu investimentos no valor de 400 milhões de euros através da venda de um banco e a aquisição de um complexo hoteleiro de grandes dimensões. O alto diplomata se congratulou pelo fato de o seu país “estar saindo da aguda crise”.
Questionado sobre o paulatino abandono pela Rússia das zonas econômicas offshore, decretado pelo presidente Putin na sua comunicação anual ao Parlamento, o embaixador disse:
“Você fez bem em colocar essa pergunta. Houve muita desinformação a esse respeito. Desde janeiro de 2013, Chipre não faz parte da “lista negra”, composta apelo Ministério das Finanças da Rússia. Os altos governantes russos deixaram claro que a Rússia se contenta com um nível de cooperação entre os respectivos serviços quanto às questões de interesse mútuo”.
Uma catadupa de perguntas foi feita sobre a temática relacionada com a área do turismo. Em relação a isso, George Kasoulides fez uma declaração sensacional, ressaltando que, “em 2013 foram os turistas russos (e a não a troika de credores internacionais) que vieram salvar a economia da ilha”. É que, não obstante múltiplas advertências sobre os efeitos da gravíssima crise, eles não desistiram de viagens a Chipre. Assim, o número de turistas russos que visitaram a ilha neste ano cresceu 25%, se estimando em 600 mil pessoas, podendo atingir a fasquia de 800 mil no ano que vem. Para tal quadro otimista contribuiu ainda um acordo bilateral sobre “o céu aberto”, bem como os esforços da diplomacia russa, envidados para a normalização da situação na Síria. “Nós enaltecemos as ações do governo russo. Em caso de guerra e intervenção estrangeira (na região), o sector turístico “iria ficar em ruína, arrastando o país para o descalabro econômico”.
Hoje, como se sabe, grupos de peritos cipriotas estão participando na liquidação de armas químicas sírias. Nos portos da ilha atracaram navios da Noruega e Dinamarca que irão levar as substâncias tóxicas para futura eliminação.
Procurando restabelecer a economia, o governo cipriota tem vindo apostar no setor de turismo. Chipre oferece férias nos balneários e visitas aos santuários cristãos, planeja abrir casinos e desenvolver a infraestrutura para modalidades esportivas de inverno. À pergunta “se o presidente de Chipre virá a Sochi para assistir aos Jogos Olímpicos”, o embaixador afiançou que “sim, com certeza absoluta”.
Fonte: Voz da Rússia
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