terça-feira, 3 de dezembro de 2013

EM KIEV A OPOSIÇÃO CERCA OS ÓRGÃOS DO PODER


As ruas da capital ucraniana estão tranquilas depois das desordens em massa, ocorridas no fim de semana. Em consequência dos choques sofreram 165 participantes das ações de protestos e mais de 100 policiais. Agora os manifestantes chegaram ao edifício do governo ucraniano e bloquearam todas as saídas. A oposição salienta o caráter pacífico da ação.

As ações de massa dos partidários da eurointegração começaram em Kiev em 21 de novembro, depois que o governo anunciou a suspensão da preparação do acordo de associação com a UE. Inicialmente a manifestação era pacífica e a milícia não cedia a provocações.

Entretanto no sábado de manhã, quando os manifestantes chegaram muito perto do edifício da administração do presidente, as autoridades tiveram de recorrer à ajuda do destacamento especial “Falcão” informa do local dos acontecimentos o correspondente da Voz da Rússia, Alexander Bondarenko:

“A maioria dos participantes dos protestos exortavam a que a ação fosse pacífica. Mas algumas dezenas de jovens gritavam que era necessário tomar de assalto o edifício da administração do presidente. Muitos manifestantes disseram que estes eram provocadores. A milícia não empreendeu tentativas de deter concretamente as pessoas que provocavam essa ação de força, ela lançou gás e isto continuou durante muito tempo. Mas depois, inesperadamente, saíram combatentes do destacamento especial “Falcão” e afastaram os manifestantes uns 250 metros, onde começa a rua Bankovaia, em que se encontra a administração do presidente, e agiram com muita dureza”.

Em geral na Ucrânia, com exceção de algumas regiões no oeste do país, a situação é tranqüila. Na maioria das cidades as ações dos partidários da oposição não são apoiadas. Os especialistas supõem que a situção em Kiev é agravada artificialmente, segundo um plano previamente elaborado. Isto parece com a tática, que foi empregada durante a Revolução Laranja.

Aderem aos oposicionistas ucranianos também políticos de outros países - assinala o redator-chefe do jornalKievsky telegraf, Vladimir Skatchko:

“Na Ucrânia surgiu o senhor Katchinsky, tristemente conhecido irmão do presidente falecido da Polônia, que anda pela cidade gritando “Por nossa e vossa liberdade”. As paixões são agravadas com certas tecnologias de comunicação sobre suposto desembarque do Destacamento de milícia de finalidade especial russo no aeroporto de Borispolsky, que teria morrido uma menina, espancada pelo seus homens e que milhares de pessoas teriam sido atingidas”.

O fato de pressão de parte do Ocidente é confirmado pelo deputado da Rada Alta da Ucrânia, Alexander Golub:

“É uma pressão sem precedentes. Entre os manifestantes haviam representantes da Lituânia e da Polônia, que apoiavam os protestadores, pronunciavam-se, faziam avaliações política, sendo que não eram cidadãos comuns, mas pessoas que ocupam ou ocuparam certos cargos estatais. Por isso o interesse de uma série de círculos europeus na escalada da situação é evidente e em geral, falando francamente, parece vingança pela não assinatura do Acordo de Associação”.

A principal reivindicação da oposição é o afastamento do presidente da Ucrânia Viktor Yanukovitch. Entretanto, na opinião dos especialistas isto agora é impossível, porque para iniciar este procedimento parlamentar são necessários três quartos de votos na Rada alta. A única coisa que os oposicionistas podem conseguir é a demissão do governo. Mas são muito pequenas as chances de que com Yanukovitch o primeiro-ministro será uma representante da oposição.

Fonte: Voz da Rússia

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