O Japão está dando um belo exemplo para o mundo, conseguindo se reinventar depois do desastre nuclear de Fukushima. O governo do país decidiu instituir um programa de grande escala encorajando (e subsidiando) a construção de novas usinas e, principalmente, levando os consumidores a preferirem a energia solar a outros tipos de energia.
A grande novidade é que, no passado mês de novembro, foi inaugurada a maior usina solar do país. A responsável foi a empresa de eletrônicos Kyocera e a instalação é capaz de abastecer 22 mil casas. Além disso, foi dada a garantia de que a mega usina Kagoshima Nanatsujima (assim se chama) não coloca em risco os trabalhadores, não espalha radioatividade no Oceano Pacífico e não corre o risco de derreter.
A construção foi feita no extremo sul do Japão, numa enseada bastante segura mesmo em caso de ameaças naturais. A política do governo japonês, chamada “tarifa de energia”, começou em 2012 e promete dobrar o tamanho do sistema de energia solar do país, graças aos incentivos e aos subsídios dados aos proprietários de usinas, pra cobrir parte do alto custo da energia solar.
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