Cientistas russos estabeleceram que o ronco durante o sono provoca sério estresse oxidativo no organismo humano, que pode levar a alterações patológicas. O ronco leva a insuficiência de oxigênio, destruindo lípidos que fazem parte de todas as células vivas. No final das contas, esta é uma ameaça de morte para as próprias células. Os pacientes que padecem de ronco devem tomar antioxidantes, afirmam especialistas em sono.
O ronco é um sinal de perturbações da respiração por causa de estreitamento de vias respiratórias, produzindo uma falta de oxigênio, o que provoca de manhã uma hipertensão, uma dor de cabeça e um pioramento do funcionamento do cérebro.
Não é menos perigosa outra consequência do ronco, provaram cientistas da Seção da Sibéria da Academia de Ciências da Rússia. Especialistas do Centro de Sonologia de Irkutsk (na Sibéria) esclareceram que a oxidação de lípidos em pacientes que roncam decorre tão intensamente que eles precisam de administração de antioxidantes.
Os lípidos, substâncias gordurosas, são uma parte inalienável da célula e uma reserva energética do organismo. Os lípidos influem na penetrabilidade de células e na atividade de fermentos e participam da transmissão de impulsos de nervos, da redução de músculos e de processos imunológicos.
Especialistas do Centro de Sonologia de Irkutsk efetuaram uma experiência com a participação de 50 homens voluntários na idade de 46 a 55 anos, 37 dos quais tiveram perturbações da respiração durante o sono. No quadro da experiência, foi determinado o teor de produtos de oxidação de lípidos no sangue dos participantes.
Formas ativas de oxigênio sempre fazem parte do processo de respiração e estão presentes em qualquer organismo, tal como antioxidantes. Mas, no caso de estresse oxidativo, o equilíbrio fica perturbado a favor de formas ativas de oxigênio. Tal situação foi observada por pesquisadores no grupo de homens com vias respiratórias estreitadas.
Deste modo, durante o sono, os pacientes que roncam são afetados por um estresse oxidativo que influi nas células e, por conseguinte, provoca alterações patológicas no organismo. "Os resultados da experiência provaram que uma patologia cardiovascular e alterações ateroscleróticas de vasos são registadas em 100% dos homens com perturbações respiratórias durante o sono", diz a dirigente do Centro de Sonologia, professora Irina Madaeva.
Para evitar consequências drásticas, o ronco deve ser tratado. A terapia deve incluir antioxidantes que suprimem a oxidação de lípidos.
Atualmente, cientistas esclarecem se as mulheres do período climatérico com perturbações do sono sejam afetadas pelo estresse oxidativo. Em resultado desta investigação, médicos poderão determinar diferenças metabólicas em homens e mulheres com perturbações do sono.
Fonte: Voz da Rússia
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