terça-feira, 3 de dezembro de 2013

CPLP DEBATE EM LISBOA QUESTÕES DE GOVERNO INTELIGENTE - COM ÁUDIO



Realizou-se na capital portuguesa, no fim da semana passada, a conferência internacional sobre o tema “Governo Inteligente para Liderar o Futuro”.

Organizada pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e duas instituições portuguesas, a conferência contou com a participação dos responsáveis pelos organismos públicos na área de governo eletrônico e tecnologias de informação e comunicação dos Estados-membros (Angola, o Brasil, Cabo-Verde, a Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste).

Nos trabalhos participavam também representantes da Comissão Europeia, da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e da ONU, bem como muitos profissionais da área de governo eletrônico. 
Conforme salientou, no discurso de abertura, o Secretário Executivo da CPLP, embaixador Murade Murargy, é crucial que os governos dos Estados-membros introduzam cada vez mais novas tecnologias de informação, rumo a uma administração pública mais eficiente e com os melhores serviços públicos.

Boas práticas do governo eletrônico, partilha de experiencias nesta área e debate sobre os novos desafios estavam no centro de atenções de conferencistas neste primeiro evento da CPLP sobre novas tecnologias de governo.

Questionado pela Voz da Rússia qual é o maior problema, nos países africanos, na aplicação das novas tecnologias de governo, representante de Angola Mota de Carvalho, coordenador da Comissão de Implementação de Governação Eletrónica, disse:

"No nosso caso, em África, o principal desafio é preparar o administrador ou o gestor público. Isso quer dizer que um agente público primeiro tem que estar preparado para poder lidar com a população.

Mas esse foco, se não tivermos um ‘back-of’, quer dizer sem trabalho preparatório antes, é a mesma coisa que nada. Por isso que o nosso foco neste momento em África é fazer mudar as mentes dos administradores, dos operadores públicos para que eles forneçam serviços, para que a população usufrua disso.

Resumindo e indo terra á terra é praticamente preparar ou interoperar mentes. O mais fácil neste processo é a tecnologia porque a tecnologia, por exemplo em Angola, nós temos. Temos tecnologia totalmente preparada.

Agora o nosso maior desafio é a interoperabilida de de mentes, quer dizer, por exemplo, esta informação não é só tua, dá para fazer com que o ministério das Finanças, por exemplo, use os teus dados.

Isso em África não acontece, cada um tem a sua base de dados, e cada um é praticamente na sua ilha. Este é um grande problema".

A estratégia do governo eletrônico em Moçambique é usada como meio da estratégia global da reforma do setor público, declarou à Voz da Rússia, por seu lado, o representante de Moçambique, coordenador do Projeto do Governo Eletrônico naquele país Lourino Chemane:

"E o que procura a estratégia global do setor público?

Uma das áreas é o desenvolvimento de recursos humanos, ter sistema de informação que possa ajudar ao Estado. A outra área é a certificação da prestação de serviços ao cidadão, facilitar o serviço do cidadão aos serviços públicos prestados por diferentes entidades do setor publico. E a outra área é de gestão financeira do Estado, e a outra é de gestão de terras e de edifícios de propriedade.

Essas são as áreas que constam como prioritárias na nossa estratégia de governo eletrônico. E é nessas áreas que o governo vai focalizar a intervenção".

Conforme foi informada a Voz da Rússia por fontes na CPLP, Angola, muito provavelmente, receba a próxima conferência do governo eletrônico, evento que se vai tornar anual.

Lembre-se que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa foi criada em 1996, tem sede em Lisboa e integra atualmente países de quatro continentes, entre os quais cinco países africanos.

Fonte: Voz da Rússia

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