segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

OPOSIÇÃO NÃO DEIXA UCRÂNIA VOLTAR À NORMALIDADE


A oposição não deixa a Ucrânia voltar à normalidade. No domingo, na praça da Independência (Maidan Nezalezhnisti), aconteceu mais um comício, após o qual os dirigentes da oposição apelaram ao bloqueio do bairro governamental. Os ucranianos são também incentivados a manifestarem-se na Maidan por políticos europeus que parecem ter esquecido um dos principais princípios da democracia: a não ingerência nos assuntos internos de um Estado soberano.

Os líderes da oposição levaram para as ruas da capital ucraniana mais de 50 mil pessoas. Antes disso, disseram que iriam juntar um milhão de pessoas. Não conseguiram. Talvez a oposição comece a perder folego se não fossem os políticos europeus que, nos últimos temos, passaram a ser visitas frequentes da Maidan. Pela praça da Independência já passaram Guido Westerwelle, ministro das Relações Exteriores da Alemanha, os chefes da diplomacia sueca e polaca, bem como Mikheil Saakashvili, ex-presidente da Geórgia. Todos eles, esquecendo-se temporariamente de um dos princípios fundamentais da democracia: não ingerência nos assuntos internos de um Estado soberano, apelam à "tríade" da oposição ucraniana (Yatsenyuk-Klitschko-Tyahnybok) a ir até ao fim. Estes, por sua vez, incitam os manifestantes a bloquear o bairro governamental e a administração presidencial. Nikolai Azarov, primeiro-ministro da Ucrânia, propôs várias vezes à oposição começar um diálogo construtivo. Pois, para que a vida volte à normalidade, é necessário que em Kiev comecem a trabalhar os edifícios administrativos. Entretanto, a oposição recusa as conversações e apela aos seus adeptos a paralisar completamente o coração da capital ucraniana.

Os membros da oposição, juntamente com os políticos do Velho Continente, perseguem cada um o seu objetivo: uns querem poder, outros desejam o mercado ucraniano não explorado pelos europeus. Mas sofrem com isso os ucranianos simples que, por enquanto, não abandonam a Praça da Independência, embora já tenham esquecido completamente o motivo que alí os levou. Porque até o nome "Maidan" já perdeu a sua atualidade, considera Victor Medvedtchuk, líder do movimento "Opção Ucraniana".

"Os acontecimentos que hoje ocorrem não estão ligados à integração europeia, à sua renúncia por parte do poder. Inicialmente, as pessoas que se juntaram na Maidan tinham como objetivo protestar e indignar-se com o fato de a Ucrânia ter mudado de política e essa política, hoje, não estar virada para a assinatura do Acordo de Associação com a UE e do Tratado sobre a zona de comércio livre. Depois, após as ações dos agentes dos órgãos de segurança na noite de 30 de novembro, tudo mudou, mas esqueceram-se de mudar o nome. O que hoje acontece nada tem a ver com o fato de a Ucrânia não ter assinado o Acordo de Associação."

Claro que Washington também não pode ficar alheio aos acontecimentos em Kiev. Os EUA, a fim de encaroçar as disposições revolucionárias na capital ucraniana, decidiram prometer aos habitantes locais que iriam lutar pela abolição do regime de vistos entre a Ucrânia e a União Europeia.

Fonte: Voz da Rússia

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