segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

INVESTIGAÇÃO ESPACIAL EXCLUIRÁ PLANETAS DISTANTES E PARTICIPAÇÃO HUMANA?


Uma das maiores agências espaciais do planeta, a NASA, é obrigada a fazer cortes graduais nos seus planos decorrentes do défice orçamental. Quais serão os primeiros programas espaciais a sofrer esses cortes e qual será o efeito dessas medidas sobre a investigação espacial a longo prazo?

Em meados de novembro, James Green, o diretor da Divisão de Ciência Planetária da NASA, informou num blogue de estudos planetários que a divisão vai encerrar os trabalhos de desenvolvimento do gerador avançado Stirlingde radioisótopos (Advanced Stirling Radioisotope Generator, ASRG). As fontes de energia radioisotópicas são necessárias nas missões espaciais nas quais é impossível, ou inviável, utilizar a energia solar, como os voos para os planetas distantes, por exemplo. O fim do desenvolvimento do ASRG deverá permitir à agência poupar cerca de 170 milhões de dólares em três anos.

A paragem dos trabalhos do ASRG são um sinal de alarme para a ciência espacial. Isso não ameaça apenas os estudos planetários. Segundo o administrador da NASA Charles Bolden, se o orçamento da agência for novamente reduzido em janeiro, não será de excluir que a NASA tenha de cancelar os seus grandes programas como o desenvolvimento do novo sistema tripulado SLS e o apoio aos voos espaciais privados. Já o Escritório de Orçamento do Congresso incluiu, num documento publicado recentemente e que enumerava as medidas que podiam ser tomadas para a redução do défice, “o cancelamento do programa espacial tripulado” como uma delas. De acordo com os cálculos dos autores do documento, isso iria permitir poupar 73 biliões de dólares entre 2015 e 2023.

Por um lado, a “saída” temporária dos EUA de alguns projetos poderá estimular os outros participantes da atividade espacial: assim, a Rússia participa no projeto ExoMars desde o abandono desse projeto por parte da NASA. Num contexto de um dinamismo crescente por parte da China e da Índia, isso poderá alterar substancialmente a existente correlação de forças na exploração espacial e simultaneamente travar o desenvolvimento tecnológico porque os novos participantes da exploração espacial têm ainda muito por aprender.

Por outro lado, também se sabe que a crise orçamental dos EUA irá afetar inevitavelmente a situação financeira de uma grande parte do mundo, e nesse caso o espaço irá, provavelmente, passar para o fim da lista de prioridades.

Fonte: Voz da Rússia

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