terça-feira, 10 de dezembro de 2013

"MEU NOME É ABU OSAMA, EU SOU DA ALEMANHA"


Os ministros do interior da França e da Bélgica declararam que segundo informações de que dispõem, atualmente de 1.500 a 2 mil cidadãos da União Europeia estão nas fileiras da oposição armada síria, que luta contra as tropas governamentais. Entre os islamistas europeus - segundo os ministros - estão 150 belgas e cerca de 400 franceses. Depois de passar pela escola sanguinária essas pessoas podem empregar sua experiência sinistra em casa depois de retornar para a pátria.

Preocupação por motivo do crescente número de jovens, que é conquistado pela propaganda dos islamistas radicais, é manifestada não apenas na França e Bélgica. Assim, a agência americana Associated Press assinala que, entre os que decidiram ir lutar na Síria do lado da oposição, foram registrados voluntários de onze países da Europa no total. Observa-se uma visível onda de interessados - além da França e Bélgica - também na Alemanha, Áustria, Suécia e Dinamarca.

Da pequena cidadezinha belga de Vilvoorde já 22 jovens foram para a Síria. Segundo o burgomestre da cidade, Hans Bonte, os pais dos voluntários contaram que a viagem deles não foi espontânea e sim bem organizada. A todos os futuros “guerreiros do Islã” foram adquiridas e pagas passagens de avião. No que se refere aos “zelosos” organizadores da viagem, – como assinala a imprensa europeia – eles são representantes de redes ramificada de recrutadores islamistas. Suas vítimas são, via de regra, imigrantes de segunda geração de países islamistas.

É digno de nota que entre os recrutadores agora existem já europeus natos - ex, é claro. Assim, na imprensa alemã surgiu um vídeoclip em que um homem, com metralhadora nas mãos, sentando nas ruínas de uma casa destruída em algum lugar na Síria, declara: “Meu nome é Abu Osama - eu sou da Alemanha”. Ele afirma que é alemão, que se converteu ao Islã e exorta os irmãos de fé à jihad contra o regime de Bashar Assad. E adotou o nome de “Osama” em homenagem ao ex-chefe da Al-Qaeda, Osama Bin Laden. Aliás, existem informações de que os que ingressam nas fileiras de “guerreiros de Alá” entregam seus passaportes, que depois são usados pelos enviados da Al-Qaeda.

O vice-presidente da Academia de Problemas Geopolíticos, Vladimir Anokhin, atribui a própria Europa a culpa pela radicalização da juventude.

O anseio de justiça, de um objetivo é sempre maior entre os jovens do que entre a velha geração. E quando na Europa reina a injustiça, a juventude começa a buscar uma saída. No caso concreto ela vai ao Islã, escolhendo as formas mais radicais.

Entre os “guerreiros de Alá” europeus na Síria já existem as primeiras vítimas. Quantos deles voltarão, e o principal - com que “experiência”?

Fonte: Voz da Rússia

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