quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

ISAAC ASIMOV FAZ PREVISÕES PARA 2014


Há meio século, em 1964, no decurso da Feira Mundial em Nova York, o famoso escritor e professor catedrático da Universidade de Boston, Isaac Asimov, fez previsões quanto ao futuro dali a 50 anos. O seu prognóstico foi publicado no periódico The New York Times. Lendo-o hoje há a sensação de que o escritor tenha previsto praticamente todas as inovações tecnológicas!


Em opinião de Asimov, uma boa metade da energia elétrica seria produzida em 2014 em usinas atômicas, enquanto nos desertos de Arizona e do Cazaquistão iriam funcionar centrais elétricas solares. As pessoas deveriam recolher a energia cósmica e enviá-la para a Terra, devendo usar-se a comunicação por via satélite. As naves espaciais teriam já alcançado Marte, devendo ser elaborado um programa de sua colonização (convém recordar logo o rover Curiosity!).

Desde 1964 se passaram apenas 50 anos, mas o planeta e o mundo mudaram a sua fisionomia. As histórias de ficção escritas por Asimov se tornaram a realidade. Foi ele que, naquela altura, nos tinha falado de telefones portáteis (leia-se celulares), podendo em suas telas fazer a leitura de livros, documentos e até ver fotografias diversas. As ferramentas técnicas seriam utilizadas sem fios, usando apenas baterias e pilhas.

Ainda de acordo com Asimov, os filmes serão exibidos em forma 3D, devendo também reduzir-se tempo necessário para preparar a comida e cumprir afazeres domésticos. Isto teria sido possível devido aos eletrodomésticos sofisticados: frigideiras, torradeiras, fogões elétricos e cafeteiras. A arte culinária se transformará em passatempo preferido, visto que a maior parte de alimentos semi-acabados será vendida quase pronta para o consumo.

Conforme as previsões de Asimov, as cidades e as megalópoles teriam também um aspecto diferente: as casas residenciais e a maior parte do espaço urbanístico ficarão debaixo da terra: deste modo, será possível poupar a energia necessária para se aquecer no período de inverno e se arrefecer na altura de verão. (E hoje em dia realmente existem parques de estacionamento subterrâneos e centros comerciais!) Na superfície serão construídos parques, jardins, hortas e até pastagens (o que parece pouco provável).

Os veículos e vários meios de transporte deixarão de entrar em contato com as estradas, voando à altura de 1 metro ao longo de trajetos traçados. O transporte fluvial e marítimo navegará sobre a superfície aquática, devendo aumentar em paralelo a sua velocidade.

Para o escritor, em 2014, a população da Terra atingirá 6,5 bilhões, cabendo aos EUA 350 milhões dos habitantes (para 01 de junho de 2013, a população dos EUA contava com 316 milhões). O crescimento da população irá favorecer a exploração do Ártico, de áreas desertas e a procura de novos produtos alimentícios. Assim, por exemplo, no setor agrícola deviam já predominar os microorganismos capazes de transformar o fermento e as algas em comida deliciosa.

Calculava-se que a longevidade média nos países industrializados seria na ordem de 85 anos, enquanto a taxa de natalidade poderia ser posta sob o controle eficiente. (Recorde-se que em 1964, a esperança média de vida era 65 anos, tendo havido problemas com o controle de natalidade até nos países desenvolvidos).

Segundo o parecer do escritor americano sagaz, em 2014, o maior problema da Humanidade será o tédio! Por isso, a profissão e a especialidade prestigiosa de psicólogo terá uma elevada procura e um emprego garantido.

Atualmente, essas previsões nos parecem habituais e banais, mas em 1964 eram realmente audazes, espetaculares e, com certeza absoluta, fantásticas. Mas o fato de nem todas as ideias de Asimov terem se tornado reais deverá inspirar cientistas, engenheiros e projetistas do século XXI.

Fonte: Voz da Rússia

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